A escravidão nunca acabou no Brasil
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O brasileiro é escravo até os dias atuais, o salário minimo de um trabalhador brasileiro é de R$ 1200,00 sendo que um imóvel a beira do mar na cidade de Búzios no estado do Rio de Janeiro no Brasil custa R$ 10.000.000,00.
Então o brasileiro teria que trabalhar mais de mil anos e ficar sem gastar nenhum centavo para ter o direito de comprar um imóvel em uma das praias de seu território onde nasceu e mora, sendo essa possibilidade impossível.
Isso é a prova real que a escravidão em relação ao povo brasileiro nunca acabou, o trabalhador brasileiro é totalmente escravo e submisso, não tendo o direito de usufruir de nada de seu próprio território.
A escravidão nunca acabou no Brasil
A escravidão foi oficialmente abolida no Brasil em 1888, mas isso não significou o fim da exploração e da violação dos direitos humanos de milhões de pessoas. Ainda hoje, existem formas de trabalho análogo à escravidão no país, que atingem principalmente trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas e imigrantes.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo é caracterizado por quatro elementos: trabalho forçado, servidão por dívida, condições degradantes e jornada exaustiva. Essas situações podem ocorrer em diversos setores da economia, como a agropecuária, a mineração, a construção civil, a indústria têxtil e o trabalho doméstico.
De acordo com o Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, entre 2003 e 2019, foram resgatados mais de 45 mil trabalhadores em situação de escravidão no país. No entanto, esse número pode ser muito maior, pois muitos casos não são denunciados ou fiscalizados. Além disso, a legislação brasileira ainda é insuficiente para combater esse crime e garantir a reparação das vítimas.
A persistência do trabalho escravo no Brasil é resultado de uma série de fatores históricos, sociais, econômicos e culturais. Entre eles, podemos destacar:
- A herança colonial e escravocrata, que deixou marcas profundas na estrutura fundiária, na distribuição de renda e na mentalidade da sociedade brasileira.
- A desigualdade social e a pobreza, que tornam os trabalhadores vulneráveis à exploração e à violação de seus direitos.
- A falta de acesso à educação, à saúde, à moradia e à cidadania, que dificultam a emancipação e a conscientização dos trabalhadores.
- A impunidade e a corrupção, que favorecem a atuação de grupos criminosos que se beneficiam do trabalho escravo.
- A demanda por produtos baratos e competitivos no mercado nacional e internacional, que estimulam a redução dos custos de produção às custas da exploração da mão de obra.
Diante desse cenário, é urgente que o Estado brasileiro assuma seu papel de garantir os direitos humanos e sociais de todos os cidadãos. É preciso fortalecer as políticas públicas de combate ao trabalho escravo, ampliar a fiscalização e a punição dos infratores, promover a educação e a conscientização da sociedade e apoiar a reinserção e a proteção das vítimas.
Além disso, é fundamental que os consumidores sejam responsáveis e conscientes na hora de comprar produtos e serviços. É necessário verificar a origem e as condições de produção dos bens que consumimos, evitando aqueles que possam estar envolvidos com o trabalho escravo. Também é importante denunciar qualquer suspeita ou evidência de trabalho escravo às autoridades competentes.
A escravidão nunca acabou no Brasil, mas podemos mudar essa realidade com a nossa atitude. O trabalho escravo é uma violação dos direitos humanos e uma ameaça à democracia. Não podemos aceitar que ele continue existindo em pleno século XXI.