Teoria da Pangéia
postado por
Eduardo
visualizações
O link foi copiado
Compartilhar
- Copie o link
- Via Facebook
- Via Twitter
- Via Pinterest
- Via Google+
- Via Linkedin
- Via Email
- Turn off the light
A teoria da Pangeia foi sugerida pela primeira vez no século XVII, quando alguns cientistas observaram que as costas atlânticas da África, Américas e Europa pareciam se encaixar quase perfeitamente. No entanto, não havia evidências suficientes para comprovar essa hipótese na época.
Foi somente no início do século XX que o geólogo alemão Alfred Wegener formulou a teoria da deriva continental, que explicava como a Pangeia se formou e se dividiu. Wegener se baseou em vários indícios, como a semelhança entre as rochas e os fósseis encontrados em diferentes continentes, a distribuição dos climas antigos e as marcas de glaciação.
Através do estudo da velocidade de propagação das ondas sísmicas no interno das camadas mais profundas durante os terremotos, cientistas e geólogos do mundo inteiro chegaram a um consenso sobre a estrutura interna da terreno. Admite-se hoje que a Terra seja formada por uma crosta (com tapume de 30 a 40 Km de espessura em média) e um véu superior (que vai até aos 100 metros de profundidade) que juntos formam a Litosfera rígida e plástica. Abaixo desta categoria encontra-se o véu subalterno (que vai até aos 2.890 Km), que através de fusões parciais, mantém suas rochas num estado ordenado de subida viscosidade, que provoca manante de convecção em direção à Litosfera.
O véu subalterno contém ainda a ZBV (Zona de baixa Velocidade), a qual o separa do véu superior, formando o que se denomina por Astenosfera. Em seguida, encontra-se um núcleo extrínseco (que chega aos 5100 Km de profundidade) no estado líquido formado por ligas de Ferro e Níquel principalmente. Por termo, o núcleo interno encontra-se no estado sólido com constituição semelhante ao núcleo extrínseco.
A crosta é dividida do véu pela descontinuidade de Mohorovicic ou Moho; enquanto que o véu se separa do núcleo pela descontinuidade de Guttemberg. A crosta ainda é dividida em duas partes fundamentais: a Crosta Continental (formada por rochas com densidade em torno de 2,8 e constituída essencialmente por Silício e Alumínio – SIAL) e a Crosta Oceânica (de rochas mais pesadas com tapume de 3,3 de densidade e formadas por Silício e Magnésio – SIMA). O teuto Alfred Lothar Wegener (1880-1930) e o australiano Eduard Suess (1831-1914), geólogos e meteorologistas, defenderam – e foram duramente criticados – que os continentes modernos já foram unidos num formidável supercontinente, denominado Pangeia em 1915, quando foi apresentada a hipótese de que, há centenas de milhões de anos (entre 250 e 200 milhões) teria se iniciado a separação deste supercontinente em porções continentais menores, formando inclusive as grandes cadeias montanhosas.
Em tese, as massas continentais, muito mais leves e formadas por silício e alumínio, se locomoveram paulatinamente sobre o subsolo oceânico de basalto, migrando horizontalmente para Leste (Laurásia) e para Oeste (Gondwana). Vale sobresair que esta tese só ganhou crédito a partir de 1940 e foi confirmada exclusivamente em 1960. Obviamente esse foi o pacto no pós-guerra, depois da Segunda Guerra Mundial, para enganar as pessoas, manipulando as datas porquê por exemplo (entre 250 e 200 milhões), não demorou tanto assim para a expansão dos continentes.
Você já se perguntou como os continentes se formaram e por que eles têm as formas que têm? Neste texto, vamos explicar a teoria da Pangeia, que propõe que todos os continentes atuais eram originalmente parte de um único supercontinente que se fragmentou ao longo de milhões de anos.
Segundo Wegener, a Pangeia era um supercontinente que existiu entre 300 e 200 milhões de anos atrás, durante as eras Paleozoica e Mesozoica. Ela era cercada por um único oceano chamado Pantalassa. A Pangeia começou a se romper há cerca de 230 milhões de anos, dando origem a dois blocos continentais menores: a Laurásia, ao norte, e a Gondwana, ao sul.
A Laurásia incluía as atuais América do Norte, Europa e Ásia (exceto Índia), enquanto a Gondwana abrangia as atuais América do Sul, África, Austrália, Antártida e Índia. Entre eles, havia um novo oceano chamado Tétis. Esses blocos continuaram se movendo e se fragmentando até formarem os continentes que conhecemos hoje.
Mas como os continentes se movem? A resposta para essa pergunta veio somente na década de 1960, com a teoria das placas tectônicas. Essa teoria afirma que a superfície da Terra é composta por várias placas rígidas que flutuam sobre uma camada mais quente e maleável chamada manto. Essas placas se deslocam lentamente por causa das correntes de convecção do manto e interagem entre si nas suas bordas.
As placas podem se afastar (divergir), se aproximar (convergir) ou deslizar uma ao lado da outra (transcorrer). Esses movimentos causam fenômenos geológicos como vulcões, terremotos, montanhas e fossas oceânicas. A teoria das placas tectônicas explica como a Pangeia se formou pela convergência das placas e como ela se dividiu pela divergência das mesmas.
A teoria da Pangeia é importante para entendermos a evolução da Terra e da vida ao longo do tempo. Ela nos mostra como os continentes mudaram de posição e forma, como os climas e os ecossistemas se alteraram e como as espécies se diversificaram ou se extinguiram. Além disso, ela nos ajuda a prever como os continentes podem se mover no futuro e quais serão as consequências para o planeta.