A ilusão do mundo
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Vivemos para agradar somente a Deus, todas as regras, leis, doutrinas, governos, religiões, produtos e tudo desse mundo material e egoísta foi criado por homens para agradar outros homens.
Tudo feito para alienar, distrair, escravizar e nos viciar para que assim, esquecemos do nosso propósito real, que é agradar somente a Deus e não aos homens.
É engraçado que as pessoas por causa do medo, deixam a liberdade.A ilusão do mundo
Você já se perguntou se o que você vê, ouve, sente e pensa é realmente a verdade? Será que o mundo que nos cerca é tão real quanto parece, ou será que ele é apenas uma projeção da nossa mente, influenciada por nossas crenças, expectativas e emoções? Será que existe uma realidade absoluta, independente da nossa percepção, ou será que tudo é relativo e subjetivo?
Essas são questões que intrigam filósofos, cientistas, religiosos e buscadores espirituais há milênios. Algumas tradições orientais, como o hinduísmo e o budismo, afirmam que o mundo é uma ilusão, chamada de maya. Maya significa literalmente "aquilo que não é", ou seja, aquilo que não corresponde à essência verdadeira das coisas. Segundo essas tradições, o mundo é um sonho de Deus, uma manifestação temporária e transitória da sua energia criativa, mas que não reflete a sua natureza eterna e imutável.
Para os hindus e budistas, a ilusão do mundo é a causa do sofrimento humano, pois nos faz apegar às coisas efêmeras e ignorar a nossa verdadeira identidade, que é divina e imortal. Por isso, o objetivo da vida é despertar dessa ilusão e reconhecer a nossa realidade espiritual, que está além dos sentidos e da mente. Esse despertar é chamado de moksha ou nirvana, e implica em libertar-se do ciclo de nascimento e morte, chamado de samsara.
Mas não são apenas as religiões orientais que falam sobre a ilusão do mundo. A ciência moderna também tem questionado a objetividade da realidade física, especialmente a partir da física quântica. Essa teoria revolucionária mostra que as partículas subatômicas que compõem a matéria se comportam de forma imprevisível e paradoxal, dependendo da forma como são observadas. Isso sugere que a realidade não é algo fixo e determinado, mas sim algo maleável e influenciado pela consciência.
Além disso, a neurociência revela que o nosso cérebro não capta a realidade como ela é, mas sim como ele interpreta os estímulos sensoriais que recebe. O cérebro cria uma representação mental do mundo baseada em padrões aprendidos, memórias, emoções e expectativas. Essa representação pode ser distorcida por vários fatores, como ilusões óticas, alucinações, sonhos, hipnose e drogas. Assim, o que vemos não é necessariamente o que existe.
Diante dessas evidências científicas e espirituais, podemos concluir que o mundo é uma ilusão? Não necessariamente. Podemos dizer que o mundo é uma construção da nossa mente, mas isso não significa que ele não tenha uma existência própria. Podemos dizer que o mundo é relativo à nossa percepção, mas isso não significa que ele não tenha uma essência absoluta. Podemos dizer que o mundo é transitório e mutável, mas isso não significa que ele não tenha um propósito divino.
O mundo é uma ilusão, mas também é uma realidade. É uma ilusão na medida em que nos engana sobre a nossa verdadeira natureza e nos faz sofrer por coisas insignificantes. É uma realidade na medida em que nos oferece oportunidades de aprendizado e evolução espiritual. O desafio é saber discernir entre o que é essencial e o que é superficial; entre o que é permanente e o que é passageiro; entre o que é divino e o que é humano.