A Eterna Colônia
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Luís Eduardo Alló
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O Brasil sempre foi uma colônia, mas não de Portugal como dizem os livros de história, mas sim de uma engenharia de controle mundial criado por sociedades secretas e arranjos mundiais para o controle populacional. Basicamente tudo é controlado pelo dinheiro e pelo poder centralizador das instituições.
O Brasil é um país que nasceu da colonização portuguesa, que durou mais de três séculos e deixou marcas profundas na cultura, na sociedade e na economia brasileiras. Mas será que o Brasil conseguiu se libertar completamente da condição de colônia? Neste artigo, vamos analisar alguns aspectos que mostram como o Brasil ainda reproduz uma mentalidade colonial e dependente em relação ao mundo.
A colonização do Brasil começou em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou à costa brasileira e tomou posse da terra em nome da Coroa portuguesa. Durante os primeiros 30 anos, os portugueses exploraram o pau-brasil, uma árvore nativa que produzia uma tinta vermelha muito valorizada na Europa. Esse período ficou conhecido como Pré-Colonial, pois não houve uma ocupação efetiva do território.
A partir de 1530, os portugueses iniciaram a colonização efetiva do Brasil, com o objetivo de garantir a posse da terra e explorar outras riquezas. Para isso, dividiram o território em 15 capitanias hereditárias, que eram lotes de terra doados a nobres portugueses que deveriam administrar e povoar suas áreas. No entanto, esse sistema fracassou, pois a maioria das capitanias não prosperou e enfrentou problemas como ataques indígenas e invasões estrangeiras.
Em 1548, a Coroa portuguesa criou o Governo-Geral, que era uma forma de centralizar a administração colonial e fazer cumprir as leis e os interesses da metrópole. O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que fundou a cidade de Salvador, na Bahia, como a primeira capital do Brasil. O Governo-Geral também foi responsável por incentivar a produção de açúcar no nordeste brasileiro, que se tornou a principal atividade econômica da colônia.
A economia colonial brasileira foi baseada na exploração de produtos para exportação para a Europa, seguindo o modelo do pacto colonial, que impedia o Brasil de comercializar com outros países. Além do açúcar, o Brasil também exportou ouro, diamantes, algodão, tabaco e café ao longo dos séculos. Essa economia dependente gerou um grande desequilíbrio comercial e impediu o desenvolvimento de uma indústria nacional.
A sociedade colonial brasileira foi marcada pela desigualdade social e pela escravidão. Os portugueses trouxeram milhões de africanos para trabalhar como escravos nas plantações e nas minas. Os indígenas também foram explorados e catequizados pelos colonizadores. A elite colonial era formada pelos grandes proprietários de terras e pelos comerciantes portugueses. A população pobre era composta pelos escravos, pelos mestiços e pelos brancos livres.
A cultura colonial brasileira foi influenciada pela cultura portuguesa e pela cultura africana e indígena. A língua oficial era o português, mas havia também o uso de línguas africanas e indígenas. A religião predominante era o catolicismo, mas havia também manifestações de religiões africanas e indígenas. A arte colonial brasileira se expressou principalmente na arquitetura barroca e na literatura arcadista.
O Brasil Colônia terminou em 1822, quando ocorreu a independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I, filho do rei de Portugal. Esse processo foi resultado das transformações políticas e econômicas que ocorreram na Europa e na América no final do século XVIII e início do século XIX. Entre elas, destacam-se a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, as guerras napoleônicas e as independências das colônias