Nirvana
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Nirvana: o estado de libertação do sofrimento
No budismo, o nirvana é o estado de libertação do sofrimento (dukkha), uma superação do apego aos sentidos, do material, da existência e da ignorância. É o estado de paz interior e plenitude que é a meta máxima da prática espiritual budista.
A palavra nirvana vem do sânscrito e significa "extinção" ou "apagar". No contexto budista, ela pode ser entendida como a extinção do sofrimento, do desejo e do apego.
O sofrimento é um dos três sinais da existência (sacca), segundo o budismo. Ele é causado pelo desejo, que leva ao apego e à insatisfação. O nirvana é a libertação do desejo e, portanto, do sofrimento.
O apego é a identificação com os objetos e experiências do mundo. Ele nos leva a sofrer quando esses objetos ou experiências são perdidos ou mudam. O nirvana é a libertação do apego, o que nos permite experimentar a realidade sem sofrimento.
A ignorância é a falta de compreensão da natureza da realidade. Ela nos leva a ver o mundo de forma ilusória, o que nos leva a sofrer. O nirvana é a libertação da ignorância, o que nos permite ver o mundo como ele realmente é.
O nirvana é um estado que não pode ser descrito em palavras. É um estado de paz interior, plenitude e liberdade. É o estado que todos os budistas buscam alcançar.
Como alcançar o nirvana
O nirvana é alcançado através da prática espiritual budista. Essa prática inclui a meditação, a disciplina moral e o estudo dos ensinamentos budistas.
A meditação é uma ferramenta essencial para alcançar o nirvana. Ela nos ajuda a desenvolver a concentração, a introspecção e a sabedoria.
A disciplina moral nos ajuda a controlar nossos desejos e a evitar o apego.
O estudo dos ensinamentos budistas nos ajuda a compreender a natureza da realidade e a desenvolver a sabedoria necessária para alcançar o nirvana.
A jornada para o nirvana é longa e difícil, mas é uma jornada que vale a pena. O nirvana é o estado de paz e plenitude que todos os seres sencientes buscam alcançar.
Roda do Samsara
A roda do Samsara , engloba seis caminhos diferentes, definidos a partir do carma. Porém, por mais que se alcance uma existência abençoada, o sofrimento ainda é inevitável: mesmo os seres mais bem nascidos ainda estão sujeitos aos males do mundo, e ao renascimento. Apenas a iluminação quebra o ciclo.
Deva: primeiro caminho divino, às vezes referidos como existências semelhantes aos Deuses, Devas são o estágio mais sublime do Samsara, reservado aos de karma positivo. Mesmo com poderes e conhecimentos divinos, ainda estão sujeitos à reencarnação e males dos seres humanos, como orgulho, luxúria, ira, e etc. Um dos dois caminhos divinos, representando o lado positivo.
Asura: o segundo caminho divino, representa o extremo oposto de um Deva, o lado ruim. Pessoas que eram ciumentas, furiosas e sanguinárias tendem a renascer como Asuras, o caminho demoníaco. Assim como os Devas, têm habilidades extraordinárias e também estão sujeitos ao karma e à reencarnação.
Manusya: os seres humanos. Baseia-se no orgulho, paixão, desejo e dúvida, e é tido como o caminho mais propício para alcançar o nirvana, já que podem obter as informações necessárias para tal, sem que os fortes desejos carnais e obsessões dos caminhos elevados interfiram nesse processo.
Animal: crê-se que existem pessoas que renascem como animais, devido ao estado de ignorância, domínio do instinto, sobrevivência do mais apto e servidão aos humanos que essas pessoas se encontravam em suas vidas anteriores.
Preta: o caminho dos fantasmas famintos. Caminho baseado na forte possessividade e desejo em vidas anteriores, são criaturas humanoides, pálidas e magras, justamente por estarem sempre famintos e sedentos, porém são incapazes de saciar a perpétua fome e sede que sentem.
Naraca: o mais próximo do Inferno do Budismo. Todos que são mandados para o caminho Naraca só ficam lá até equilibrarem seu karma, podendo assim renascer (o que mostra que o Naraca não mantém ninguém preso eternamente). São Oito Naracas Gelados e Oito Naracas Quentes, e cada um deles é um estágio para o equilíbrio do karma.