Exorcismo é farsa para justificar a tortura policial
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O Exorcismo: Justificativa para Tortura e Conluio entre Igreja, Estado e Polícia
Nos últimos anos, uma teoria tem ganhado destaque, especialmente em discussões sobre o papel do exorcismo na sociedade moderna. O exorcismo pode não ser apenas um ritual religioso para expulsar demônios, mas sim uma farsa usada para justificar atos de violência e tortura, principalmente por parte de autoridades policiais e do Estado. Neste artigo, vamos analisar como essa prática religiosa pode ser manipulada como uma desculpa para abusos de poder, incluindo tortura física, com a colaboração de forças policiais, sociedades secretas, e até a própria Igreja Católica.
A Conexão entre Exorcismo e Tortura
O exorcismo, um rito tradicionalmente ligado à Igreja Católica, tem sido retratado em filmes e documentários, o que desperta um grande interesse sobre o assunto. No entanto, há algo mais profundo nesse ritual do que a simples expulsão de espíritos malignos. Ao assistir o filme Livrai-me do Mal (2014), um elemento de sua trama chamou a atenção: a história de uma pessoa que foi brutalmente torturada e espancada por policiais e, depois de sua morte, a justificativa apresentada foi de que o indivíduo estava possuído por um demônio. Esse tipo de situação não é isolado, e pode ser um exemplo de como o exorcismo é usado como pretexto para encobrir torturas realizadas pelas autoridades.
O Caso do Carandiru e o Exorcismo
Outro exemplo que vem à tona ao refletirmos sobre essa relação entre exorcismo e tortura é o massacre ocorrido no Carandiru, em São Paulo. Em 1992, policiais mataram centenas de presos no que foi considerado um massacre brutal. A ideia aqui é pensar se o exorcismo poderia ter sido utilizado como uma maneira de justificar a morte desses presos, acusando-os de estarem "possuídos" ou sendo vítimas de forças sobrenaturais. Este tipo de justificativa mascararia a verdadeira motivação por trás dos massacres: violência policial sem responsabilidade. Assim, o exorcismo poderia ser uma forma conveniente de ocultar a tortura e a morte de pessoas sob custódia do Estado.
O Exorcismo como Farsa: Conluio entre Igreja, Polícia e Estado
Em muitas dessas situações, o que se observa é uma aliança entre as forças de segurança, instituições religiosas e até sociedades secretas que trabalham em conjunto para encobrir abusos de poder. Nesse contexto, a Igreja Católica e seus padres, conhecidos como exorcistas, poderiam ser usados para dar um verniz de legitimidade e “religiosidade” ao ato de torturar um indivíduo. Quando um policial, por exemplo, mata uma pessoa sob custódia, a versão oficial poderia ser que o indivíduo estava “possuído”, e que a violência teria sido parte de um esforço para expulsar o demônio.
Além disso, existem casos em que policiais e padres podem até ter vínculos secretos, como o envolvimento em lojas maçônicas, o que reforça ainda mais a ideia de um sistema fechado que manipula a sociedade de forma coordenada para justificar ações ilegais e antiéticas.
O Risco de Abusos e a Manipulação Social
O grande problema dessa teoria é que, ao utilizar o exorcismo como pretexto, o Estado e a Igreja conseguem escapar de responsabilidades legais. Torturar e matar uma pessoa pode ser disfarçado como parte de um "ritual religioso" e, dessa forma, não fica claro quem é o culpado pelas atrocidades cometidas. Isso abre a porta para abusos de poder e violações dos direitos humanos, já que aqueles que deveriam ser responsáveis pela proteção da população se tornam, na realidade, os agressores.
O Papel dos Filmes e da Mídia na Construção dessa Narrativa
A produção de filmes como O Exorcista e Livrai-me do Mal tem papel fundamental em moldar a percepção pública sobre o exorcismo e as forças sobrenaturais. Esses filmes criam uma narrativa onde o demônio e a possessão são apresentados como causas possíveis para comportamentos violentos e irracionais. Esse tipo de história acaba por normalizar a ideia de que certas pessoas, especialmente aquelas em situações vulneráveis ou marginalizadas, podem ser "possuidas", e por isso merecem ser interrogadas e torturadas.
Além disso, essas representações cinematográficas muitas vezes falham em questionar a origem das feridas e das violências, ou se os torturadores estão sendo motivados por algo mais mundano, como a vontade de extrair confissões ou destruir um inimigo.
O Exorcismo como uma Justificativa para Abusos de Poder
Em última análise, a ideia de que o exorcismo é uma farsa usada para justificar torturas policiais e abusos do Estado não é uma teoria sem fundamento. É importante refletir sobre como a sociedade, as instituições religiosas e governos podem manipular rituais religiosos e crenças populares para encobrir crimes, criando narrativas que desvia a atenção dos verdadeiros responsáveis pelas atrocidades. Quando a sociedade começa a aceitar essas explicações como verdade, ela abre a porta para que os abusos continuem sendo perpetrados sem questionamento, colocando em risco os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas.
Esse tipo de manipulação pode ocorrer não só em delegacias ou em prisões, mas também em hospitais psiquiátricos, onde indivíduos são internados à força e submetidos a tratamentos abusivos sob a justificativa de que estão possuídos ou com distúrbios sobrenaturais. Portanto, é essencial questionar e analisar profundamente os eventos que envolvem acusações de possessão, especialmente quando há elementos de abuso e tortura envolvidos.
Agora, cabe a todos nós, como sociedade, ficarmos vigilantes e não aceitar explicações fáceis que mascaram a realidade dos abusos de poder. Refletir sobre essas questões é o primeiro passo para mudar a narrativa e, assim, impedir que mais pessoas sejam vitimizadas sob justificativas falsas e manipulações religiosas.
Exorcismo é um conluio de padre e policial para justificar a tortura. Muitas vezes o policial torturador e o padre exorcista fazem parte em segredo da mesma loja maçônica.
O exorcismo é uma prática religiosa que visa expulsar supostos demônios ou espíritos malignos de uma pessoa ou lugar. Embora seja mais comum em algumas denominações cristãs, como o catolicismo, o exorcismo também existe em outras religiões, como o islamismo, o judaísmo e o hinduísmo.