Como identificar a verdadeira resistência
- Copie o link
- Via Facebook
- Via Twitter
- Via Pinterest
- Via Google+
- Via Linkedin
- Via Email
- Turn off the light
O Verdadeiro Significado do Natal: Reflexões Sobre o Sistema e a Influência do Império Romano
Hoje, enquanto celebramos o Natal, uma das datas mais significativas do calendário, muitas reflexões surgem sobre o verdadeiro significado dessa data. Em 25 de dezembro, o mundo inteiro comemora o nascimento de Jesus Cristo, mas você já parou para pensar no quanto essa data está vinculada ao sistema que rege a sociedade até hoje? O Natal, como é comemorado atualmente, tem raízes profundas no contexto político e religioso que remonta ao Império Romano.
A Origem do Natal: O Império Romano e a Escolha da Data
A celebração do Natal no dia 25 de dezembro não é algo que surgiu de forma espontânea no cristianismo. De fato, essa data foi definida no ano 350 d.C. pelo Império Romano, que instituiu o 25 de dezembro como o nascimento de Jesus Cristo. No entanto, muitos estudiosos apontam que a escolha dessa data não tem relação direta com o nascimento real de Cristo, mas foi uma decisão estratégica que uniu a religião cristã ao culto ao Sol, popular no Império Romano.
O 25 de dezembro foi escolhido para coincidir com as celebrações de cultos solares da época, especialmente o culto ao Deus Sol Invicto, o que gerou uma mistura de tradições pagãs com o cristianismo. Isso levanta uma questão importante: a data de 25 de dezembro foi uma decisão política e religiosa para consolidar o poder do Império Romano e do cristianismo como a religião dominante. A partir desse momento, a data se tornou uma das mais importantes no calendário, representando não apenas o nascimento de Cristo, mas também a vitória do cristianismo sobre as antigas crenças pagãs.
A Importância do Natal no Sistema Atual
Hoje, o Natal não é apenas uma data religiosa. Ele foi transformado em um símbolo do sistema que ainda domina o mundo: o sistema político, econômico e religioso que molda a nossa vida cotidiana. O Natal é um feriado mundial, celebrado com festividades, presentes, ceias e rituais que envolvem a família e a sociedade. A árvore de Natal, o presépio, os presentes e a ceia são elementos que se repetem em muitas culturas ao redor do mundo, mas o que realmente significa comemorar o Natal?
A resposta pode ser complexa, mas uma coisa é certa: o Natal é uma data que mantém as pessoas unidas e fortalece a agenda do sistema. O comércio explora a data para aumentar as vendas, enquanto os líderes religiosos utilizam a data para reforçar sua mensagem e consolidar o poder da Igreja. De uma forma ou de outra, o Natal se tornou uma ferramenta poderosa nas mãos de quem detém o controle.
A Crítica ao Natal: O Natal Como Ferramenta de Controle
Apesar de o Natal ser amplamente celebrado, existe uma corrente de pessoas que acreditam que a data está imersamente ligada ao paganismo e que a comemoração de 25 de dezembro é uma forma de alienação das massas. Muitos críticos do Natal apontam que o verdadeiro messias não nasceu no dia 25 de dezembro, e que a celebração é uma manipulação do Império Romano para controlar as crenças e tradições das pessoas.
Esses críticos, que falam contra a comemoração do Natal, afirmam que a data é exclusivamente uma invenção do sistema e que os cristãos verdadeiros não deveriam celebrar uma data que, segundo eles, foi manipulada para esconder as origens pagãs. Há até quem diga que o Natal é uma idolatria disfarçada, pois as pessoas acabam se entregando ao consumismo e ao culto ao dinheiro, ao invés de se concentrar na verdadeira mensagem cristã.
Entretanto, muitos desses críticos, ao mesmo tempo, não deixam de aproveitar o sistema que criticam. Por exemplo, nunca vi ninguém rasgar uma nota de 100 reais ou de dólar. Isso é um paradoxo: por mais que falem contra as celebrações e tradições, ainda assim se beneficiam das estruturas financeiras e políticas que o sistema oferece. A crítica ao Natal e às celebrações religiosas, portanto, parece ser uma forma de desviar a atenção das questões mais profundas, enquanto ainda se desfruta do conforto que o sistema proporciona.
A Hipocrisia e a Manipulação do Sistema
Muitos daqueles que se levantam contra as celebrações do Natal e outras datas importantes são, na verdade, vítimas de hipocrisia e manipulação. Eles tentam convencer as pessoas de que não devem comemorar essas datas, alegando que tudo é uma grande engenharia do sistema para manter as massas alienadas. Porém, ao mesmo tempo, essas pessoas não questionam as estruturas que sustentam o poder político e econômico, como os impostos, as políticas governamentais e o consumismo desenfreado.
O verdadeiro problema, talvez, não seja o Natal em si, mas a forma como ele se tornou um instrumento de controle social. A ideia de que certas sociedades secretas ou ordens ocultas controlam as massas por meio de símbolos e datas, como o Natal, é algo que merece ser refletido. Ao invés de simplesmente rejeitar ou criticar a celebração de datas como o Natal, devemos questionar o sistema que as criou e como ele continua a influenciar nossas vidas.
Não Se Deixe Enganar Pelo Sistema
Em última análise, o Natal é apenas uma data que foi moldada pelo sistema político e religioso ao longo dos séculos. Embora seja uma data importante para muitas pessoas, ela não deve ser encarada de forma ingênua. O Natal, como qualquer outra data celebrada em nossa sociedade, é uma parte de um grande jogo de poder. Não é sobre negar a data ou tentar convencer as pessoas de que ela é exclusivamente uma invenção do sistema, mas sim sobre entender como e por que o sistema utiliza essas datas para manter seu controle.
O importante é não cair nas armadilhas da hipocrisia e da manipulação. Celebrar o Natal, ou qualquer outra data, pode ser uma escolha pessoal, mas devemos ser conscientes do contexto histórico e social em que essas tradições foram moldadas. Não podemos nos deixar enganar por aqueles que tentam nos convencer de que não devemos comemorar o Natal ou outras datas importantes. Afinal, é preciso ter cuidado com aqueles que, enquanto criticam o sistema, se aproveitam de todos os benefícios que ele oferece.
Em vez de ser manipulado por essas mensagens, o mais importante é manter a fé e o espírito crítico, questionando as estruturas que tentam nos controlar e nos alienar. Portanto, comemore o Natal se quiser, mas faça-o com consciência do que essa data representa, e sempre lembrando que o poder do sistema está em suas mãos.
O sistema é uma palavra que pode ter vários significados, dependendo do contexto em que é usada. Em geral, o sistema se refere ao conjunto de normas, instituições, valores e relações de poder que estruturam a sociedade e influenciam o comportamento dos indivíduos e dos grupos. O sistema pode ser visto como uma forma de dominação e de exploração, que beneficia alguns em detrimento de outros, e que impede a realização plena das potencialidades humanas.
- - A verdadeira resistência ao sistema é aquela que questiona as causas estruturais dos problemas sociais, e não apenas os seus efeitos ou as suas aparências. Por exemplo, a verdadeira resistência ao sistema não se limita a denunciar a corrupção ou a violência, mas busca compreender como esses fenômenos estão relacionados com a lógica do capitalismo, do patriarcado, do racismo, etc.
- - A verdadeira resistência ao sistema é aquela que propõe alternativas radicais e emancipatórias ao sistema vigente, e não apenas reformas superficiais ou paliativas. Por exemplo, a verdadeira resistência ao sistema não se contenta com a melhoria das condições de vida dentro do sistema, mas aspira a uma mudança qualitativa da sociedade, baseada em outros valores e princípios.
- - A verdadeira resistência ao sistema é aquela que se baseia na autonomia e na participação popular, e não na dependência ou na delegação de poder. Por exemplo, a verdadeira resistência ao sistema não espera que os governos ou as elites resolvam os problemas sociais, mas assume a responsabilidade de construir o seu próprio destino, através da organização horizontal e democrática dos movimentos sociais.
- - A verdadeira resistência ao sistema é aquela que reconhece e respeita a diversidade e a pluralidade das formas de resistência, e não impõe uma única visão ou estratégia. Por exemplo, a verdadeira resistência ao sistema não pretende ser a única ou a melhor forma de resistir, mas valoriza as diferentes experiências e expressões de resistência, buscando o diálogo e a solidariedade entre elas.