Ter ou não Redes Sociais?
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As Redes Sociais: A Realidade de Existo ou Não Existo
A verdade sobre as redes sociais tem se tornado cada vez mais evidente: se você não está nas redes sociais, você simplesmente não existe. Seja no Facebook, Instagram, TikTok, ou YouTube, nossa presença online é essencial para sermos reconhecidos, para termos voz e, em muitos casos, para sermos alguém na sociedade moderna. Mas o que está por trás dessa necessidade de estar "conectado"? Como as redes sociais influenciam nosso comportamento, nossa percepção de mundo e, principalmente, nossa liberdade?
A Verdade sobre Estar nas Redes Sociais
Hoje em dia, ter uma rede social é quase um requisito para existir na sociedade. O simples fato de estar presente no Facebook, Instagram, ou TikTok, ou até mesmo de ter um canal grande no YouTube, parece ser a chave para se sentir visível, importante e reconhecido. Se você tem muitos seguidores, curtidas, e engajamento, automaticamente se torna uma espécie de subcelebridade da internet. Essa busca incessante por validação é um reflexo claro de como a sociedade está obcecada por aparecer, por ser notada e, de alguma forma, "existir" dentro dessa imensa rede digital.
A Utilização das Redes Sociais: Propósito e Vigilância
Eu, pessoalmente, mantenho minhas redes sociais, mas com um objetivo bem específico: divulgar meus vídeos, meu site e as mensagens que compartilho com as pessoas. As redes sociais são uma ferramenta para levar minha mensagem a mais pessoas, principalmente aquelas que podem se beneficiar com o conteúdo que produzo. Porém, existe algo muito mais profundo acontecendo por trás disso: a vigilância.
Cada vez que você posta algo, ou até mesmo navega pelas redes sociais, você está sendo monitorado. O sistema sabe o que você gosta, onde você está, e até o que você está pensando com base nos conteúdos que consome. Isso não é teoria da conspiração. O sistema de redes sociais é, na verdade, uma grande máquina de monitoramento e manipulação.
O Controle das Plataformas: Como as Redes Sociais Retêm Você
As grandes plataformas como Facebook, Instagram, YouTube e até WhatsApp têm um único objetivo: manter você dentro da plataforma. A lógica por trás disso é simples: quanto mais tempo você passar em uma dessas plataformas, mais ela lucra. O Facebook, por exemplo, compra o Instagram e o WhatsApp para garantir que você nunca saia do seu ambiente. Não importa se você está no Instagram ou no WhatsApp, você continua dentro da rede do Facebook.
Essa estratégia de retenção de usuário é cada vez mais eficaz. O Instagram, por exemplo, sabe o que você gosta, e te mostra mais do que você já curte, criando um loop em que você fica preso consumindo sempre mais conteúdo da mesma natureza. E o YouTube? Ele funciona da mesma forma. Ele te mantém assistindo vídeos, sugerindo sempre algo mais, para que você nunca queira sair da plataforma e vá procurar alternativas como a Netflix ou Disney+, que são seus concorrentes diretos.
Criadores de Conteúdo: Quem São os Favoritos das Plataformas?
Os criadores de conteúdo que se tornam os "queridinhos" das plataformas são aqueles que, de alguma forma, conseguem manter os usuários dentro do ambiente digital. Esses influenciadores ajudam as plataformas a cumprir o seu objetivo: fazer com que você passe mais tempo ali. Quanto mais tempo você passa, mais dados a plataforma coleta sobre você, mais ela te conhece, mais ela te manipula.
O algoritmo do YouTube, por exemplo, prioriza vídeos que têm alto engajamento, ou seja, vídeos que prendem a atenção do usuário. Isso garante que você continue consumindo conteúdo e que o criador de conteúdo seja recompensado, já que as plataformas lucram com publicidade baseada no tempo que você passa assistindo aos vídeos. No fim das contas, você é o produto. E quem mais se beneficia disso são as próprias plataformas.
Manipulação de Conteúdo: O Que Você Vê e Como Você Vê
Quando você faz uma busca no Google ou no YouTube, você provavelmente acha que os resultados que aparecem em primeiro lugar são os mais relevantes ou os melhores, certo? Mas a verdade é que os resultados que aparecem no topo são, na maioria das vezes, manipulados pelas plataformas. Elas priorizam conteúdos que mantêm você mais tempo conectado. Não se engane: nem sempre o conteúdo mais verdadeiro ou relevante aparece primeiro.
A manipulação do conteúdo nas redes sociais é uma realidade. O sistema não está interessado em te mostrar a verdade. Ele está interessado em manter você dentro da plataforma e te engajar em uma bolha de consumo, onde você só vê o que as plataformas querem que você veja, baseado no que você já consumiu antes.
A Verdade por Trás das Redes Sociais: Você Realmente Existe?
A pergunta que fica é: você realmente existe se não está nas redes sociais? Hoje em dia, é difícil conceber a ideia de que uma pessoa pode viver sem estar conectada a esses sistemas. Se você não tem um perfil no Instagram, não faz vídeos no YouTube, ou não está no TikTok, pode parecer que você está invisível. Isso não é só uma impressão, é realidade.
As redes sociais, de certa forma, criaram uma nova forma de existência. A nossa visibilidade hoje depende muito mais da quantidade de curtidas e comentários que recebemos do que da nossa própria presença física ou intelectual. A internet se tornou o palco onde as pessoas "existem", e quem não está lá, simplesmente não existe para grande parte da sociedade.
O Impacto Psicológico das Redes Sociais
É importante refletir sobre o impacto psicológico que isso causa. As redes sociais nos fazem acreditar que precisamos mostrar nossa vida, compartilhar nossa opinião, e mostrar nossa identidade o tempo todo. Isso gera uma pressão para manter uma imagem pública perfeita, o que acaba resultando em ansiedade, comparações e até mesmo depressão.
Além disso, as redes sociais nos distanciam cada vez mais da realidade. Estamos tão absorvidos no que aparece na tela do nosso celular que acabamos deixando de viver o momento presente. Cada curtida, cada comentário, cada vídeo assistido alimenta nosso ego, mas ao mesmo tempo nos aprisiona em um sistema onde somos monitorados e manipulados.
Refletindo Sobre o Uso das Redes Sociais
As redes sociais são ferramentas poderosas, mas também perigosas. Elas têm o poder de nos dar voz, de nos conectar com pessoas ao redor do mundo, mas também têm o poder de nos manipular e nos manter presos em um ciclo interminável de consumo e vigilância. O mais importante é saber usar essas plataformas com consciência, entendendo os riscos que elas trazem.
Para concluir, uma coisa é clara: não existimos mais sem as redes sociais. Elas se tornaram um reflexo de quem somos, mas também uma prisão invisível que nos molda e nos controla. Se você ainda não parou para refletir sobre isso, agora é o momento. O futuro da nossa existência digital está em nossas mãos, e é preciso tomar as rédeas dessa realidade.
Então, você realmente quer ser escravo das redes sociais, ou vai começar a usá-las de forma consciente?
Em busca de sossego, menos ansiedade e exposição, cada vez mais pessoas têm abandonado suas contas virtuais, será que existe vida fora das redes sociais?
Certamente, muitas pessoas já têm conhecimento da relação direta que existe entre o uso exagerado de redes sociais e o aumento expressivo de transtornos de ansiedade e depressão.
O algoritmo já te indica um vídeo no YouTube e vai manter você dentro do YouTube eles não querem que você saia do YouTube.
O Facebook ele vai te manter ali entretido com a sua linha do tempo e com o seu mercado para você vender seus itens que não usa mais.
O Instagram ele quer que você veja as fotos de lugares maravilhosos e pessoas lindas, para que assim você fique eternamente ali perdendo seu tempo paquerando quem não te quer.
A lógica das redes sociais é descobrir o que você gosta para poder personalizar o conteúdo ideal para você ficar interagindo com esse mundo ilusório e virtual.
O fenômeno conhecido como FOMO (Fear of Missing Out) já vem sendo utilizado desde o início dos anos 2000 por diversos pesquisadores, mas se tornou ainda mais comum com a popularização das redes sociais. O termo se refere a uma inquietação ou uma sensação de angústia de que, ao deixar de navegar pelas redes sociais, se está perdendo algo ou deixando de saber sobre alguma coisa. O que pode parecer uma simples inquietação pode evoluir para quadros de ansiedade e até causar outros problemas de saúde.
FOMO (fear of missing out)
A FOMO é a sigla da expressão em inglês "fear of missing out", que em português significa algo como "medo de ficar de fora", e que se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que outras pessoas estão fazendo, associado a sentimentos de ansiedade, que impactam fortemente as atividades de vida diária, assim como a produtividade no trabalho.
Pessoas que têm FOMO, acabam, por isso, tendo uma necessidade constante em se atualizar nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter ou Youtube, mesmo durante a noite, no trabalho, durante as refeições ou ao dirigir, o que, por vezes, pode representar um perigo para a segurança.
Todos estes comportamentos são resultantes da angústia causada pela insegurança de viver offline e podem gerar ansiedade, estresse, mau humor, desconforto ou mesmo depressão.
O que fazer para evitar o FOMO
Algumas estratégias que podem ser adotadas para evitar a FOMO são:
- Viver os momentos ao invés de publicá-los nas redes sociais;
- Priorizar as pessoas que estão por perto;
- Reduzir a utilização de smartphones, tablets, computadores ou qualquer outro dispositivo com internet;
- Interiorizar que as pessoas que postam conteúdos na internet não têm vidas perfeitas e que escolhem os melhores momentos para partilhar.
- Ocupar o tempo livre com outras atividades, como ler, ver filmes, jogar jogos de tabuleiro ou passear o animal de estimação.