Pessoas que não sabem seu nome verdadeiro
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Estima-se que entre 500 e 5.000 crianças foram sequestradas de seus pais durante a ditadura militar argentina (1976-1983). Essas crianças eram, em sua maioria, filhos de militantes políticos, sindicalistas, jornalistas e outros opositores do regime.
Os militares sequestraram as crianças para intimidá-los pais e para impedir que eles continuassem suas atividades políticas. As crianças eram então entregues a famílias militares, católicas ou simpatizantes da ditadura.
Em muitos casos, as crianças foram criadas sem saber que eram adotadas. Elas eram informadas de que seus pais biológicos haviam morrido ou abandonado-as.
Após o fim da ditadura, muitas dessas crianças começaram a buscar seus pais biológicos. Em 1983, foi criada a Comissão Nacional para a Investigações das Desaparições Forzadas (CONADEP), que investigou os casos de desaparecimento de pessoas durante a ditadura.
A CONADEP identificou centenas de crianças desaparecidas. Muitas dessas crianças foram encontradas e reunidas com seus pais biológicos.
No entanto, muitos casos ainda estão sem solução. Estima-se que cerca de 100 crianças desaparecidas ainda não foram encontradas.
As crianças que foram criadas em famílias adotivas sofreram traumas psicológicos graves. Elas foram separadas de seus pais biológicos de forma violenta e traumática. Elas cresceram sem saber sua verdadeira identidade e sem poder conhecer seus pais biológicos.
Ainda hoje, essas crianças lutam para superar os traumas da ditadura. Elas buscam justiça e reconhecimento pelo que sofreram.