Eles Vivem - Nós Dormimos
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Eles Vivem: um alerta profético para a sociedade moderna
O filme "Eles Vivem" (1988), dirigido por John Carpenter, é um clássico do cinema de ficção científica que apresenta uma visão distópica da sociedade moderna. No filme, a Terra é secretamente governada por uma raça alienígena reptiliana que usa mensagens subliminares para controlar a população humana.
Apesar de ser um filme de ficção, "Eles Vivem" apresenta uma série de paralelos com a realidade atual. Em um mundo cada vez mais dominado pelas grandes corporações e pela mídia, muitos críticos acreditam que o filme é um alerta sobre os perigos do consumismo e da propaganda.
Para mim, este filme é sobre as sociedades secretas que governam todos os supostos governos soberanos. Os alienígenas poderiam facilmente ser vampiros de um filme como Blade ou agentes da Matrix. O sistema de controle é sempre o mal lutando contra o bem, o que parece ser uma constante em toda a nossa consciência. Sionistas, maçons de alto nível, jesuítas e todos os seus comparsas são os alienígenas na minha realidade.
Os paralelos entre o filme e a realidade
Um dos paralelos mais evidentes entre o filme e a realidade é o uso da propaganda para controlar a população. No filme, os alienígenas usam mensagens subliminares para incentivar o consumo e a obediência. Na realidade, as grandes corporações e os governos também usam a propaganda para manipular a opinião pública e promover seus interesses.
Outro paralelo importante é o culto ao consumismo. No filme, os humanos são incentivados a comprar cada vez mais coisas, mesmo que não precisem delas. Na realidade, o consumismo é um dos pilares da economia capitalista. As pessoas são constantemente bombardeadas com mensagens que as incentivam a comprar, mesmo que isso signifique se endividar.
Um alerta sobre os perigos do consumismo
"Eles Vivem" é um filme que nos alerta sobre os perigos do consumismo e da propaganda. O filme nos mostra que, quando somos controlados por mensagens subliminares, podemos perder nossa capacidade de pensamento crítico e de autonomia.
Em um mundo cada vez mais dominado pelo consumismo, é importante estarmos atentos aos perigos da propaganda. Precisamos questionar as mensagens que nos são transmitidas e não deixar que elas controlem nossas vidas.
"Eles Vivem" é um filme que ainda é relevante hoje. O filme nos mostra que, mesmo que não existam alienígenas reptilianos controlando o mundo, os perigos do consumismo e da propaganda são reais.
Precisamos estar atentos a esses perigos e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.
Alguns exemplos concretos
Além dos paralelos gerais mencionados acima, existem alguns exemplos concretos que mostram como a realidade atual se assemelha ao filme "Eles Vivem".
- O uso da propaganda na mídia
As grandes corporações e os governos usam a mídia para transmitir mensagens subliminares que incentivam o consumo e a obediência. Por exemplo, as propagandas de produtos de beleza frequentemente mostram pessoas atraentes que parecem felizes e bem-sucedidas. Essa propaganda subliminar sugere que, se comprarmos esses produtos, também seremos atraentes, felizes e bem-sucedidos.
- O culto ao consumismo
O consumismo é um dos pilares da economia capitalista. As pessoas são constantemente bombardeadas com mensagens que as incentivam a comprar, mesmo que não precisem das coisas que estão comprando. Por exemplo, as lojas de varejo frequentemente usam descontos e promoções para incentivar as pessoas a comprar mais.
- A perda da autonomia
Quando somos controlados por mensagens subliminares, podemos perder nossa capacidade de pensamento crítico e de autonomia. Podemos começar a agir de acordo com as mensagens que nos são transmitidas, mesmo que não concordemos com elas. Por exemplo, as pessoas que são expostas a propagandas de alimentos não saudáveis podem começar a comer mais desses alimentos, mesmo que saibam que isso é prejudicial à saúde.
O que podemos fazer?
Precisamos estar atentos aos perigos do consumismo e da propaganda. Precisamos questionar as mensagens que nos são transmitidas e não deixar que elas controlem nossas vidas.
Aqui estão algumas coisas que podemos fazer para nos proteger dos perigos do consumismo e da propaganda:
- Seja crítico com as mensagens que você recebe
Não aceite tudo o que você vê e ouve na mídia. Questione as mensagens que são transmitidas e tente identificar os interesses que estão por trás delas.
- Reduza o consumo
Não compre coisas que você não precisa. Pense duas vezes antes de comprar algo novo.
- Apoie empresas e movimentos que defendem causas sociais
Com o seu dinheiro, você pode apoiar empresas e movimentos que trabalham para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
"Eles Vivem" é um filme que nos alerta sobre os perigos do consumismo e da propaganda. O filme nos mostra que, quando somos controlados por mensagens subliminares, podemos perder nossa capacidade de pensamento crítico e de autonomia.
Precisamos estar atentos a esses perigos e lutar por uma sociedade melhor
O filme se destaca pela sua estética de baixo orçamento, pelo seu humor sarcástico e pela sua ação frenética. O protagonista é interpretado pelo ex-lutador Roddy Piper, que protagoniza uma das cenas mais memoráveis do cinema: uma longa e violenta briga com seu amigo Frank, interpretado por Keith David, para convencê-lo a usar os óculos. O filme também conta com a presença de Meg Foster, como Holly, uma mulher misteriosa que se envolve com Nada.
"Eles Vivem" é um filme que não perdeu sua relevância, pois retrata uma realidade que ainda se faz presente: a de uma sociedade controlada por interesses ocultos, que nos faz consumir sem pensar e nos impede de ver a verdade. O filme é uma obra-prima de Carpenter, que usa o cinema como uma forma de expressar sua visão crítica e contestadora do mundo.
O filme "Eles Vivem" é um clássico cult que mistura ficção científica e ação, dirigido por John Carpenter em 1988. O filme conta a história de John Nada, um operário desempregado que descobre que o mundo está dominado por alienígenas que se disfarçam de humanos e manipulam a sociedade através de mensagens subliminares na mídia e no consumo. O filme é uma crítica ao capitalismo selvagem, ao consumismo desenfreado e à alienação das massas.
O filme tem uma estética de baixo orçamento, com efeitos especiais que parecem datados, mas que contribuem para o tom satírico e irônico da obra. O filme também tem cenas de ação memoráveis, como a luta entre Nada e seu amigo Frank, que dura mais de cinco minutos, e o confronto final entre os humanos rebeldes e os alienígenas fascinadores.
Desde o início, enquanto vemos Nada andando por Los Angeles com sua mochila, o filme define algo particular: algo não está certo. Enquanto Nada parece ser um tipo de cara carismático, a cidade não está feliz, o que não é muito bom para esse tipo de gente. Muito pelo contrário, há uma sensação de morte iminente no ar: a pobreza é galopante, helicópteros voam ao redor da cidade e pregadores de rua falam de seres sem alma que regem o mundo.
A Mensagem do padre:
"O veneno das cobras está nos seus lábios. Suas bocas estão cheias de amargura e maldições. E em seus caminhos, nada mais do que ruína e miséria. E o temor a Deus não está diante de seus olhos! Eles tomaram os corações e mentes de nossos líderes. Eles recrutaram os ricos e poderosos, e eles têm nos cegado para a verdade! E o nosso espírito humano está corrompido. Por que adoramos a ganância? Porque fora do limite da nossa visão, alimentando-se de nós, em cima de nós, desde o nascimento até a morte estão os nossos donos, nossos proprietários - eles nos têm. Eles nos controlam. Eles são nossos mestres. Acordem, eles estão em toda a parte, eles nos cercam!"
À medida que seguimos ao rumo sem destino de Nada pela cidade, a câmera muitas vezes se concentra em pessoas que olham fixamente para as telas de televisão, absorvendo sem pensar as mensagens insípidas que se comunicam. Alguns parecem realmente desfrutar de programas de televisão... até que uma organização obscura hackeia as ondas de rádio para transmitir mensagens subversivas sobre os governantes ocultos do mundo.
A Mensagem da transmissão de TV hackeada:
"Nossos impulsos estão sendo redirecionados. Estamos vivendo em um estado artificialmente induzido de consciência que se assemelha ao sono. O movimento começou 8 meses atrás com um grupo de cientistas. Eles acidentalmente descobriram estes sinais sendo transmitidos. Os pobres e a classe baixa estão crescendo, Justiça racial e direitos humanos são inexistentes. Eles criaram uma sociedade repressiva, e somos seus cúmplices involuntários. Sua intenção de domínio repousa na aniquilação de nossa consciência. Nós fomos induzidos a um transe. Eles nos tornaram indiferentes. Estamos focados apenas em nossos ganhos. Eles estão seguros, desde que eles não sejam descobertos. Esse é o seu principal método de sobrevivência. Manter-nos dormindo, manter-nos egoístas, manter-nos sedados. A dormente classe média está repentinamente empobrecendo. Nós somos o gado deles. Nós somos criados para a escravidão."
Nada percebe que o pregador de rua e o homem na televisão são conectados através de uma igreja local. Quando ele se esgueira para dentro da igreja, descobre que na verdade é a sede de uma organização clandestina.
Em uma parede no interior da igreja está escrito "They Live We Sleep"(Eles Vivem, Nós Dormimos), uma frase que descreve a diferença fundamental entre a elite e as massas. Aqueles no poder sabe a verdade sobre o mundo e possui os meios e o poder para realmente "viver". O resto da população está sedada, emburrecida e manipulada em uma estado de zumbi a fim de que ela seja tão facilmente manipulada pelos mestres. A ignorância das massas é igual a um estado de sono sem fim.
Nada descobre que a organização rebelde está tentando recrutar pessoas para derrubar os governantes. No entanto, alguns dias mais tarde, ele descobre o que acontece com aqueles que maquinam contra quem está no poder.
Helicópteros, escavadeiras e policiais em ataque cercam o lugar, destroem tudo e violentamente prendem os membros da organização clandestina. É assim que a elite responde a pontos de vista contrários.
Depois de testemunhar o ataque da polícia violenta, Nada começa a perceber que algo está errado na América. O cara carismático que acreditava em trabalhar duro e seguir as regras está começando a acreditar que algo está errado aqui.
Determinado a aprender mais, Nada re-entra na igreja e encontra algumas coisas interessantes.
A polícia pintou por cima da frase "They Live We Sleep". Obviamente, "eles" não querem que a mensagem seja conhecida.
Mais importante, Nada descobre uma caixa cheia de óculos de sol que permitem-no ver o mundo como ele é. Quando ele põe seus óculos de sol, Nada enxerga com clareza a publicidade da mídia de massa. Ele só vê o núcleo das mensagens e a única razão pela qual elas existem. Não importa a revista que Nada abre, ele vê as mesmas mensagens subliminares, que diz muito sobre a verdadeira função das revistas de "celebridade" e "moda". Apesar do fato de que elas sejam todas diferentes, todas elas em última análise servem ao mesmo propósito: reforçar as mensagens da elite para as massas. Nada também rapidamente compreende a verdade sobre o dinheiro.
O conceito de óculos de sol que fazem enxergar a verdade é uma maneira interessante para ilustrar a importância do conhecimento na nossa percepção de mundo. Duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e ainda perceber duas realidades muito diferentes, dependendo do nível de informação e consciência possuídas por cada pessoa. Os óculos de sol de Nada podem, portanto, representar o conhecimento de alguém sobre a verdade, que é aquilo que permite uma percepção clara da realidade.
Olhando para os Outros que Conhecem a Verdade
Ao saber a verdade chocante sobre o mundo, Nada sente a necessidade de partilhar esta informação vital com o seu amigo Frank Armitage. Nada, no entanto, rapidamente percebe que algumas pessoas não querem ouvir sobre isso. De fato, muitos realmente ficam com raiva e ofendidos com a simples menção de algo que faça alusão a isso. Quando Nada pede a Frank para colocar os óculos escuros para que ele possa ver o que ele vê, Frank se recusa e chama-o de "paranóico...". Nada responde com outra frase clássica "Ou você coloca esses óculos de sol ou comece a comer aquela lata de lixo".
Em seguida, segue-se uma das maiores cenas de luta livre que eu já vi (oito minutos de socos e chutes), uma cena que é exposta por tanto tempo que se torna completamente absurda e até mesmo cômica. Enquanto a cena talvez pareça ridícula, ela diz algo sobre a dificuldade de se fazer pessoas comuns acordar de sua feliz ignorância.
Atrás das Linhas Inimigas
Enquanto exploram a base dos alienígenas no subsolo, Nada e Frank se deparam com uma festa dada pelos alienígenas para colaboradores humanos para lhes agradecer a sua "parceria". Embora os seres humanos nunca serão considerados iguais aos alienígenas, aqueles que se vendem a eles obtém benefícios monetários ... muito parecido com aqueles que não fazem parte da elite de hoje que, no entanto, vendem-se para empurrar Agenda da elite da Nova Ordem Mundial.
"Nossas projeções mostram que até o ano de 2025, não só a América, mas todo o planeta estará sob a proteção e o domínio desta aliança de poder. Os ganhos foram substanciais, tanto para nós e para você, a elite do poder humano"
Frank e Nada então descobrem a origem dos sinais dos alienígenas de lavagem cerebral: um estúdio de televisão. Os aliens usam a rede para transmitir sinais hipnóticos e subliminares para os seres humanos, cegando-os da verdade sobre seus governantes e o mundo. A mensagem que é transmitida aqui: a mídia de massa é a ferramenta preferida da elite para doutrinar as massas e mantê-las em servidão. A estação de TV 'Cable 54' é usada pelos alienígenas para hipnotizar os seres humanos. Isso é ficção científica? “Pura”.
Nada percebe que a única maneira de salvar a humanidade das garras dos aliens é ir para o topo do edifício da estação de TV e derrubar o emissor das mensagens subliminares, disfarçado como uma antena parabólica. De fato, sem uma mídia de massa que a elite controla e doutrina as massas, fica muito mais difícil. Então, Nada e Frank começam a atirar até em direção ao teto, e não é uma tarefa fácil.
Apesar de "Eles Vivem" ser geralmente descrito como "um filme de ficção científica que critica a cultura de consumo", o alcance de sua mensagem, na verdade vai muito além da usual palestra sobre "consumismo é ruim". "Eles Vivem" pode de fato ser interpretado como um tratado sobre o condicionamento profundo e sistemático da experiência humana, para que uma elite oculta secretamente controle, manipule e explore as massas. No filme, os governantes são retratados como uma raça completamente diferente, que enxerga o homem como inferior - algo que pode ser facilmente correlacionado com as atitudes sobre as linhagens dos Illuminati. A presença dessas mensagens fortes do filme é uma das razões pela qual "Eles Vivem" virou uma espécie de clássico, apesar do fato de que ele tenha sido muito criticado pelos críticos de cinema. À medida que os anos passam, a mensagem do filme está se tornando cada vez mais relevante ... e assustadoramente realista.
Muitos daqueles que procuram a verdade sobre o mundo percebem que suas rédeas são mantidas por uma elite não-eleita, que fica essencialmente escondida dos olhos do público. Como o cartaz promocional do filme diz: "Você os vê na rua. Você os vê na TV. Você pode até votar para um desses nas próximas eleições. Você acha que eles são pessoas como você. Você está errado. Absolutamente errado." Trabalhando pelos bastidores, essa elite secreta trabalha constantemente para a criação de um sistema global que sirva os seus interesses: a Nova Ordem Mundial, governada por um governo mundial.
Como um colaborador humano diz no filme para justificar a sua venda:
"Não há nenhum país mais. Não há mais caras legais. Eles estão mandando em tudo. Eles são donos de tudo. O planeta inteiro"
Para facilitar o trabalho dos governantes, as massas são mantidas no escuro e estão distraídas com o falso show de marionetes que é a política e a programação do "pensamento não independente" que é a mídia de massa. Ignorância, apatia e indiferença são os melhores amigos da elite.
Oito Horas da Manhã
O filme "Eles Vivem" é um clássico cult do gênero ficção científica, dirigido por John Carpenter em 1988. A história acompanha John Nada, um operário desempregado que descobre, através de um par de óculos especiais, que o mundo está dominado por alienígenas que manipulam a sociedade através de mensagens subliminares. O filme é uma crítica ao consumismo, à alienação e à ideologia dominante, que tenta manter as pessoas obedientes, conformadas e submissas.
O filme é baseado em um conto de Ray Nelson, chamado "Oito Horas da Manhã", e em uma adaptação em quadrinhos feita pelo próprio autor em 1986. O filme também faz referências à elite da maçonaria, uma sociedade secreta que teria influência nos bastidores do poder mundial. No filme, os alienígenas usam relógios e anéis com símbolos maçônicos para se identificarem entre si e para acessarem locais restritos.
O filme "Eles Vivem" é uma obra que continua atual e relevante, pois denuncia os mecanismos de controle e dominação que são impostos pela elite sobre as massas. O filme também é uma reflexão sobre a importância de questionar a realidade e de resistir às tentações do consumo e da conformidade.
Oito Horas da Manhã é um conto de ficção científica escrito por Ray Nelson em 1963. O conto narra a história de George Nada, um homem comum que descobre que a sociedade está dominada por alienígenas disfarçados de humanos. Esses alienígenas controlam a mente das pessoas através de uma transmissão hipnótica que as faz obedecer às suas ordens e consumir os seus produtos. George Nada consegue escapar da influência alienígena ao usar um par de óculos especiais que lhe permite ver a verdadeira face dos invasores. Ele então decide lutar contra eles e tentar libertar a humanidade da sua escravidão.
O conto de Ray Nelson é considerado um clássico da ficção científica e uma crítica à sociedade de consumo e à manipulação midiática. O conto inspirou o filme Eles Vivem (1988), dirigido por John Carpenter, que adapta a história para o contexto dos anos 80, com referências à política, à cultura e à economia da época. O filme também se tornou um ícone da cultura pop, com frases e cenas memoráveis, como a famosa luta entre o protagonista e o seu amigo por causa dos óculos, ou a frase "I came here to chew bubblegum and kick ass... and I'm all out of bubblegum". (Vim aqui para mascar chiclete bola... mas o chiclete acabou)
Oito Horas da Manhã é um conto que nos faz questionar a realidade em que vivemos e o papel que desempenhamos na sociedade. É uma obra que nos convida a despertar do sono hipnótico e a resistir às forças opressoras que nos cercam. É uma obra que nos lembra que somos livres para escolher o nosso destino e que devemos lutar por ele.
Eight O'Clock in the Morning, de Ray Nelson é um conto de ficção científica, escrito em 1963, que mais tarde se tornou a ideia básica sobre a qual John Carpenter, em 1988, escreveu e dirigiu o filme They Live.
A história se tornou uma graphic novel em 1986, desenhada por Bill Wray, em colaboração com Ray Nelson, e foi publicada na antologia de quadrinhos Alien Encounters sob o título Nada.
Além deste conto, a carreira de escritor de Ray Nelson atingiu outro pico numa colaboração com Philip K. Dick, de quem era amigo desde a infância, no romance do género "invasão alienígena", Ganymede Takeover, em 1967. Em um documentário de TV, The Penultimate Truth About Philip K. Dick, produzido em 2007, ele afirmou que as únicas vezes que Philip K. Dick experimentou LSD foram as vezes que ele lhe trouxe ácido.
Entre as várias atividades de Ray Nelson, vale a pena mencionar a relacionada a uma oficina de escrita que ele realizou no início dos anos 70 em uma igreja unitária na área de São Francisco, frequentada por Anna Rice, que se tornou uma escritora de sucesso de romances de terror e góticos alguns anos depois (mais de 100 milhões de livros vendidos em todo o mundo). incluindo Entrevista com o Vampiro, A Rainha dos Malditos, A Hora das Bruxas e outros.
No conto Oito Horas da Manhã, assim como na HQ Nada, os famosos óculos escuros que ficaram famosos pelo filme de Carpenter não aparecem. George Nada, o protagonista, vai ao teatro assistir a um espetáculo de hipnose ao vivo, ao final do qual ouve um comando com o qual é convidado a acordar. Depois de receber um telefonema do chefe de polícia, um "fascinador", como são chamados os seres hipnóticos na história, que o informa que morreria às 8h da manhã seguinte, ele começa a se sentir cercado por alienígenas. Os reptilianos, criaturas de muitos olhos, agora se tornaram mestres do planeta, e controlam os humanos por meio de sugestões. George Nada, depois de descobrir essa terrível verdade, descobre que também é capaz de ouvir o terrível coaxar de alienígenas falando uns com os outros, além de perceber um fluxo constante de comandos subliminares que convidam à obediência cega e acrítica.
Na intenção de acordar os demais, George Nada chega a agredir e amordaçar a namorada, deixando-a sozinha e apavorada no quarto com o cadáver de um vizinho, que correu para o local por causa dos gritos e da comoção. Depois disso, ele começa a vagar pela cidade no carro de sua namorada, até o epílogo, também filmado no filme de Carpenter, quando entra no estúdio de televisão da principal emissora de TV e mata um apresentador reptiliano ao vivo, um Fascinador que hipnotiza os telespectadores com mensagens subliminares.
A história de Ray Nelson não diz nada sobre a identidade de George Nada, não conhecemos seu trabalho, nem é possível entender sua identidade social através de outros personagens, como sua namorada Lil, ou outros eventos. O leitor, ao contrário do filme de Carpenter, fica suspenso no julgamento a ser atribuído à história, que também pode ser lida como o relato dramático da experiência perceptiva de um esquizofrênico, nas garras do delírio e das alucinações.
Oito horas da manhã
No final do programa, o hipnotizador disse aos seus pacientes: "Acorde".
Algo inusitado aconteceu.
Um dos pacientes acordou completamente. Isso nunca tinha acontecido antes. Seu nome era George Nada, e ele piscou para o mar de rostos no teatro, a princípio sem saber de algo extraordinário. Então ele notou, visto aqui e ali na multidão, os rostos não humanos, os rostos dos Fascinadores. Eles estiveram lá o tempo todo, é claro, mas apenas George estava realmente acordado, então apenas George os reconheceu pelo que eram. Ele entendeu tudo em um piscar de olhos, incluindo o fato de que, se ele desse um sinal externo, os Charmers imediatamente ordenariam que ele voltasse ao seu estado anterior, e ele obedeceria.
Ele deixou o teatro, empurrando para a noite de néon, cuidadosamente evitando qualquer indicação de que ele tinha visto a carne verde, reptiliana ou os múltiplos olhos amarelos dos governantes da terra. Um deles perguntou-lhe: "Você tem um amigo mais leve?" Jorge mandou acender, depois continuou.
Nos intervalos ao longo do caminho, George viu cartazes pendurados com fotografias dos múltiplos olhos dos Fascinadores e vários comandos impressos sob eles, como "Trabalhe oito horas, jogue oito horas, durma oito horas" e "Casar e brincar". A televisão em uma vitrine chamou a atenção de George, mas ele desviou o olhar em um instante. Quando ele não estava olhando para o Charmer na tela, ele podia resistir ao comando "Fique ligado nesta estação".
George morava sozinho em um pequeno quarto e, assim que chegou em casa, a primeira coisa que fez foi desligar a TV. Em outros cômodos, no entanto, ele podia ouvir as televisões dos vizinhos. Na maioria das vezes as vozes eram humanas, mas de vez em quando ele ouvia o coaxar arrogante e estranho dos alienígenas. "Obedeça ao governo", disse um bandido. "Nós somos o governo", disse outro. "Somos seus amigos, você faria qualquer coisa por um amigo, não é?"
"Obedeçam!"
"Trabalhe!"
De repente, o telefone tocou.
George atendeu o telefone. Ele era um dos Fascinadores.
"Olá", gritou. "Eu sou seu controlador, chefe de polícia Robinson. Você é um velho, George Nada. Amanhã de manhã, às oito horas, seu coração vai parar. Por favor, repita."
"Eu sou um homem velho", disse George. "Amanhã de manhã, às oito horas, meu coração vai parar."
O controlador desligou
"Não, ele não vai", sussurrou George. Ele se perguntou por que o queriam morto. Desconfiaram que ele estava acordado? Provavelmente. Alguém pode ter notado isso, notando que ele não respondeu como os outros. Se George estivesse vivo às oito da manhã de amanhã, eles teriam certeza.
"Não adianta esperar o fim aqui", pensou.
Saiu de novo. Os cartazes, a TV, os comandos ocasionais dos alienígenas que passavam não pareciam ter poder absoluto sobre ele, embora ele ainda se sentisse fortemente tentado a obedecer, a ver as coisas da maneira que seu mestre queria que ele as visse. Ele caminhou por um beco e parou. Um dos alienígenas estava lá sozinho, encostado na parede. Jorge aproximou-se dele.
"Mova-se", ele grunhiu, focando seus olhos mortais em George.
Jorge sentiu sua consciência vacilar. Por um momento, a cabeça reptiliana se dissolveu no rosto de um velho bêbado adorável. Claro que o bêbado seria adorável. Jorge pegou um tijolo e jogou-o na cabeça do velho bêbado com todas as forças. Por um momento a imagem escureceu, então o sangue azul-esverdeado escorria do rosto e o lagarto caiu, se contorcendo e se contorcendo. Um momento depois, ela estava morta.
Jorge arrastou o corpo para as sombras e o procurou. Havia um pequeno rádio no bolso e uma faca e um garfo em forma curiosa em outro. O pequeno rádio dizia algo numa linguagem incompreensível. Jorge colocou-a junto ao corpo, mas guardou os utensílios para comer.
"Eu simplesmente não posso fugir", pensou George. "Por que lutar contra eles?"
Mas talvez pudesse.
E se ele pudesse despertar os outros? Valeu a pena tentar.
Ele caminhou doze quarteirões até o apartamento de sua namorada, Lil, e bateu na porta dela. Ela chegou à porta de roupão.
"Eu quero que você acorde", disse ela, "estou acordada", disse ela. "Entrem."
Entrou. A televisão estava ligada. Ele desligou.
"Não", disse ele. "Quer dizer, acorde de verdade." Ela olhou para ele sem entender, depois estalou os dedos e gritou: "Acorde! O mestre ordena que você acorde! "
"Você está fora de si, George?" Ela perguntou desconfiada. "Você está agindo de forma engraçada." Ele deu um tapa na cara dela. "Acabe com isso!", ela gritou em lágrimas, "O que diabos você está fazendo?" "Nada", disse George, derrotado. "Eu estava apenas brincando."
"Me dar um tapa não é brincadeira!", gritou.
Bateu à porta.
Jorge abriu.
Ele era um dos alienígenas.
"Você não pode evitar fazer barulho?", disse ele.
Os olhos e a pele reptiliana desapareceram um pouco, e George viu a imagem cintilante de um homem gordo de meia-idade com mangas de camisa. Ele ainda era um homem quando George cortou sua garganta com a faca de cozinha, mas ele já havia se tornado um alienígena antes de tocar o chão. Ela o arrastou para dentro do apartamento e chutou a porta fechada. "O que você vê?" Ele perguntou a Lil, apontando para a coisa parecida com uma cobra com muitos olhos no chão.
"Senhor... Sr. Coney", sussurrou ela, com os olhos arregalados de horror. "Você... Você acabou de matá-lo, como se nada tivesse acontecido."
"Não grite", avisou George, avançando em sua direção.
"Não vou fazer isso, George. Juro que não vou, só por favor, pelo amor de Deus, abaixar essa faca". Ela recuou até que suas costas ficassem presas à parede.
Jorge viu que era inútil.
"Vou amarrá-lo", disse George. "Primeiro me diga em qual quarto o Sr. Coney morava."
A primeira leva à sua esquerda para as escadas", disse. "Georgie... Georgie. Não me torturam. Se você vai me matar, faça de forma limpa. Por favor, Georgie, por favor. "
Ele a amarrou com lençóis e a amordaçou, depois vasculhou o corpo do Fascinador. Havia outro dos pequenos rádios que falava uma língua estrangeira, outro conjunto de talheres e nada mais.
Jorge foi para a porta ao lado.
Quando ele bateu, uma das cobras respondeu: "Quem é?" "Um amigo do Sr. Coney. Eu quero ver", disse George.
"Ele está fora por um segundo, mas estará de volta." Uma fresta se abriu na porta, e quatro olhos amarelos espiaram para fora. "Você quer entrar e esperar?" "Ok", disse George, sem olhar para os olhos.
"Você está sozinho aqui?" Ela perguntou enquanto fechava a porta, de costas para George.
"Sim, por quê?" Ele cortou a garganta por trás e vasculhou o apartamento.
Encontrou ossos e crânios humanos, uma mão meio comida.
Ele encontrou tanques com enormes caracóis gordos flutuando por aí.
"As crianças", pensou, e matou todas.
Havia também armas, de um tipo que ele nunca tinha visto antes. Ele baixou um por acidente, mas felizmente foi silencioso. Era como atirar dardos envenenados.
Ele colocou sua arma e o máximo de caixas de dardos que pôde em seu bolso e voltou para Lil. Quando o viu, contorceu-se impotente de terror.
"Relaxa, querida", disse ela, abrindo a bolsa, "só quero pedir as chaves do seu carro emprestadas".
Ele pegou as chaves e desceu as escadas até a rua.
Seu carro ainda estava estacionado na mesma área comum onde ele sempre o estacionava. Ele a reconheceu pelo amassado no para-lama direito, ligou o motor e começou a dirigir sem rumo. Ele dirigiu por horas, pensando, procurando desesperadamente uma saída. Ele ligou o rádio do carro para ver se conseguia encontrar alguma música, mas não havia nada além de notícias e era tudo sobre ele, George Nada, o maníaco homicida. O apresentador foi um dos apresentadores, mas pareceu um pouco assustado. Por que seria? O que um homem poderia fazer?
George não ficou surpreso quando viu o bloqueio e virou uma rua lateral antes de alcançá-lo. Nenhum piquenique para você, menino Georgie, ele pensou consigo mesmo.
Eles tinham acabado de descobrir o que ele tinha feito na casa de Lil, então eles provavelmente iriam procurar o carro de Lil. Ele estacionou em um beco e pegou o metrô. Por algum motivo, não havia alienígenas no metrô. Talvez eles fossem sofisticados demais para essas coisas, ou talvez fosse apenas porque estava ficando tarde.
Quando finalmente um entrou, George desceu.
Ele foi para a rua e entrou em um bar. Um dos Fascinadores estava na TV, repetindo várias vezes: "Somos seus amigos. Somos seus amigos. Somos seus amigos. "O lagarto estúpido parecia assustado. Porque? O que um homem poderia fazer contra todos eles?
George pediu uma cerveja e, de repente, ficou impressionado com o fato de que o Charmer na TV não parecia mais ter poder sobre ele. Ela olhou para ele novamente e pensou: "Você deve acreditar que pode me dominar fazendo isso. O menor indício de medo de sua parte e o poder de hipnotizar desapareceram. "Eles mostraram a foto de George na tela da TV e George se retirou para a cabine telefônica. Chamou seu controlador, o chefe de polícia.
"Olá, Robinson?" Igrejas.
"Fala"
"Eu sou George Nada. Descobri como acordar as pessoas."
"O quê? Jorge, espere. Onde você está? Robinson parecia quase histérico.
Desligou, pagou e saiu do bar. Eles provavelmente teriam rastreado sua ligação.
Pegou outro metrô e foi para o centro da cidade.
Era madrugada quando entrou no prédio que abrigava o maior estúdio de televisão da cidade. Ele consultou o porteiro do prédio e depois entrou no elevador. O policial em frente ao estúdio o reconheceu. "Você é Nada!" Engasgou.
George não gostava de ter que atirar nele com sua arma de dardo envenenada, mas ele tinha que fazê-lo.
Ele teve que matar muitos outros antes de entrar no estúdio, incluindo todos os técnicos de plantão. Do lado de fora havia muitas sirenes policiais, gritos empolgados e passos rápidos nas escadas. O alienígena estava sentado em frente à câmera de TV e dizendo: "Somos seus amigos. Somos seus amigos", e ele não viu George entrar. Quando George atirou nele com sua arma de dardos, ele simplesmente parou no meio do caminho, sentado lá, morto. George se aproximou dele e disse, imitando o coaxar alienígena: "Acorde. Despertador. Olhem para nós como somos e nos matem! "
Foi a voz de Jorge que a cidade ouviu naquela manhã, mas foi a imagem do Charmer, e a cidade acordou pela primeira vez e a guerra começou.
Jorge não viveu para ver a vitória final. Ele morreu de infarto às oito horas.