Programação Preditiva
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Você já se perguntou se os filmes, livros e séries de TV que você assiste podem ter algum efeito sobre a sua percepção da realidade? Você já notou alguma semelhança entre os eventos fictícios e os reais que acontecem no mundo? Se sim, você pode estar interessado em conhecer um conceito chamado Programação Preditiva.
Programação Preditiva é uma teoria – um tanto conspiratória – segundo a qual governos e grupos privados estariam usando obras de ficção como ferramentas de controle das massas. O objetivo seria adestrar a população para aceitar como válidos eventos projetados para o futuro. Nesse contexto, a indústria cultural funcionaria como veículo para consolidar essa tática de propaganda.
Um dos defensores dessa teoria é o pesquisador Alan Watt, que afirma que a Programação Preditiva é uma forma de condicionar a mente do espectador a eventos cruciais, tragédias, encobrimentos e conspirações, de modo que eles se tornem mais suscetíveis a acreditar neles sem questionamentos ao longo de sua vida, pois as sementes são continuamente plantadas em seu subconsciente.
Há quem aponte, inclusive, uma relação entre a Programação Preditiva e a Teoria da Aprendizagem Social. A Aprendizagem Social é a capacidade de reproduzir um comportamento observado, funcionando, portanto, com base na imitação. No experimento mais popular relacionado a essa teoria, as crianças batem ou ignoram um boneco de palhaço, dependendo do comportamento que viram ser exibido por um adulto.
Alguns exemplos de obras de ficção que supostamente teriam usado a Programação Preditiva são:
- - Os Simpsons: o desenho animado teria previsto acontecimentos como o 11 de Setembro, a eleição de Donald Trump e o figurino de Kamala Harris na cerimônia de posse como vice-presidente dos Estados Unidos.
- - Friends: a série americana teria introduzido temas revolucionários para a época, como o casamento entre duas mulheres, a barriga de aluguel e a transexualidade, preparando as pessoas para aceitarem esses comportamentos como normais.
- - Até os Ossos: o filme francês teria abordado o canibalismo como uma forma de romance e sobrevivência, chocando o público e possivelmente preparando-o para uma futura aceitação dessa prática.
É claro que essa teoria não é aceita por todos. Muitos consideram que se trata de uma visão exagerada e paranóica da realidade, que ignora as coincidências, as influências mútuas e as inspirações criativas que existem na arte. Além disso, há quem questione a capacidade dos supostos manipuladores de prever o futuro com tanta precisão e eficácia.
De qualquer forma, é interessante refletir sobre o papel da ficção na nossa sociedade e na nossa formação como indivíduos. Será que somos realmente livres para pensar e agir como queremos? Será que somos influenciados por mensagens subliminares ou explícitas que nos são transmitidas pela mídia? Será que estamos sendo preparados para algo que ainda não sabemos?
Essas são perguntas que não têm respostas fáceis ou definitivas. Mas vale a pena buscar informações, questionar as fontes e desenvolver um senso crítico sobre o que consumimos. Afinal, a ficção pode ser uma forma de entretenimento, mas também pode ser uma forma de educação.
Muitas vezes ao ler um livro, assistir à um filme ou programa de televisão, até mesmo em imagens, você percebe eventos que realmente acabam acontecendo no mundo real. Uma simples coincidência? Não mesmo! Isso não existe. Esse fenômeno é conhecido como Programação Preditiva.
O que é programação preditiva?
A programação preditiva é geralmente considerada, por alguns, como uma ferramenta das elites ou dos chamados Senhores do Mundo (Controladores) . Quem quer que sejam, muitos acreditam que polvilham nossa cultura popular com referências sutis (e não tão sutis) a eventos futuros, a fim de nos fazer aceitá-los sem questionar.
Programação por meio da Mídia de Massa
Mídia de massa são formas de mídia que têm o objetivo de alcançar a maior audiência possível. Ela inclui a televisão, cinema, rádio, jornais, revistas, livros, gravações musicais, jogos de computador e a Internet. Muitos estudos foram realizados no século passado para medir os efeitos da mídia de massa na população de modo a descobrir as melhores técnicas para influenciá-la. A partir desses estudos surgiu a ciência das Comunicações, que é usada no marketing, nas relações públicas e na política. A comunicação em massa é uma ferramenta necessária para garantir a funcionalidade de uma grande democracia; ela também é uma ferramenta necessária em uma ditadura. Tudo depende como ela é usada.
No prefácio da edição de 1958 de seu livro Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley pinta um retrato bastante sombrio da sociedade. Ele acredita que ela é controlada por uma "força impessoal", uma elite governante que manipula a população usando vários métodos:
"Forças impessoais sobre as quais não temos praticamente controle algum parecem estar nos empurrando na direção do pesadelo do Admirável Mundo Novo; e essa pressão impessoal está sendo conscientemente acelerada por representantes das organizações empresariais e políticas que desenvolveram diversas técnicas novas para manipular, de acordo com o interesse de alguma minoria, os pensamentos e emoções das massas." [Aldous Huxley, prefácio de Admirável Mundo Novo].
Esse cenário sombrio antecipado por Huxley não é uma simples hipótese ou uma ilusão paranoica. Ele é um fato documentado, apresentado nos estudos mais importantes do mundo sobre a mídia de massa. Aqui estão alguns deles:
Essa programação preditiva chega de forma inocente em desenhos animados, programas de TV, filmes populares, música, histórias em quadrinhos e propagandas. Muitas vezes envolvem tragédias horríveis, como o "atentado" ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
Existem algumas explicações para a programação preditiva:
- Sinais para outras pessoas - as instâncias de programação preditiva são, na verdade, mensagens para determinados Controladores, sinalizando que é hora de realizar um evento específico.
- Hipnose - é usado para programar ou hipnotizar a população em geral para aceitar eventos futuros.
- Manifestação - é usado para manipular a consciência das pessoas à nível global para atingir resultados desejados.
Os Pensadores da Elite
Walter Lippmann
Walter Lippmann, um intelectual norte-americano, autor e por duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, apresentou uma das primeiras obras sobre o uso da mídia de massa. Em Public Opinion (1922), ele comparou as massas a uma "grande besta" e a um "rebanho confuso" que precisava ser guiado por uma classe governante. Ele descreveu a elite governante como sendo "uma classe especializada, cujos interesses se estendem além da localidade". Essa classe é composta por mestres, especialistas e burocratas. De acordo com Lippmann, os mestres, que frequentemente são referenciados como "elites", devem ser máquinas do conhecimento, que contornam o defeito principal da democracia, o ideal impossível do "cidadão competente para julgar e lidar com todas as coisas". O "rebanho confuso", desordeiro e insatisfeito, tem sua função de ser "os espectadores interessados da ação", isto é, não os participantes. A participação é o dever do "homem responsável", que não é o cidadão comum.
A mídia de massa e a propaganda são, portanto, ferramentas que precisam ser usadas pela elite para governar o público sem o uso da coerção física. Um conceito importante apresentado por Lippmann é a "fabricação do consentimento", que é, em resumo, a manipulação da opinião pública a aceitar os planos da elite. É a opinião de Lippmann que o público não está qualificado para refletir e tomar decisões sobre as questões importantes. Portanto, é necessário que a elite decida "para seu próprio bem" e então venda essas decisões para as massas.
"Que a fabricação do consentimento é capaz de grandes refinamentos, acho que ninguém nega. O processo pelo qual as opiniões do público surgem certamente não é menos intricado do que já foi mostrado nestas páginas, e as oportunidades para a manipulação aberta são bastante claras para qualquer um que compreenda o processo... como um resultado da pesquisa psicológica, acoplada com os meios modernos de comunicação, a prática da democracia mudou de rumo. Uma revolução está ocorrendo, infinitamente mais significativa que qualquer mudança de poder econômico... Sob o impacto da propaganda, não necessariamente no significado sinistro da palavra sozinha, as antigas constantes do nosso pensamento se tornaram variáveis. Por exemplo, não é mais possível acreditar no dogma original da democracia; que o conhecimento necessário para o gerenciamento dos assuntos humanos apareça espontaneamente a partir do coração humano. Onde atuamos com base nessa teoria nos expomos ao autoengano e às formas de persuasão que não podemos verificar. Já foi demonstrado que não podemos confiar na intuição, na consciência ou nos acidentes da opinião casual se quisermos lidar com o mundo que está além do nosso alcance." [Walter Lippmann, Public Opinion; tradução nossa.].
Pode ser interessante observar que Lippmann foi um dos fundadores do Conselho das Relações Internacionais, o CFR (Council on Foreign Relations), o centro de estudos e debates de política externa mais influente do mundo. Esse fato deve lhe dar uma pequena indicação do estado mental da elite com relação ao uso da mídia.
"O poder político e econômico nos EUA está concentrado nas mãos de uma 'elite governante' que controla a maior parte das grandes empresas multinacionais sediadas no país, a grande mídia de comunicações, as fundações isentas de impostos mais influentes, as grandes universidades privadas e a maior parte das empresas concessionárias de serviços públicos. Fundado em 1921, o Conselho das Relações Internacionais é um elo fundamental entre as grandes corporações e o governo federal. Ele tem sido chamado de "escola para a formação de homens de Estado", e chega perto de ser um órgão daquilo que C. Wright Mills chamou de Elite do Poder — um grupo de homens, similares em interesses e em seu modo de ser, que moldam os eventos a partir de posições inexpugnáveis que estão por trás dos bastidores. A criação da Organização das Nações Unidas foi um projeto do CRF, bem como a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa.].
Alguns membros atuais do CFR incluem David Rockefeller, Dick Cheney, Barack Obama, Hilary Clinton, o pastor de mega igreja Rick Warren e os presidentes dos conselhos administrativos de grandes corporações, como CBS, Nike, Coca-Cola e Visa.
Carl Jung
Carl Jung foi o fundador da Psicologia Analítica (também chamada de Psicologia Jungiana), que enfatiza a compreensão da psiquê por meio da exploração dos sonhos, da arte, da mitologia, da religião, dos símbolos e da filosofia. O terapeuta suíço está na origem de muitos conceitos psicológicos usados hoje em dia, como os Arquétipos, os Complexos, a Persona, o Introvertido/Extrovertido e a Sincronicidade. Ele foi grandemente influenciado pela base ocultista de sua família. Carl Gustav, seu avô, foi um ávido maçom (era Grande Mestre) e o próprio Jung descobriu que alguns de seus antepassados tinham sido rosa-cruzes. Isso pode explicar seu grande interesse por filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e simbolismo. Um de seus conceitos mais importantes (e malcompreendidos) é o do Inconsciente Coletivo:
"Minha tese, então, é como segue: além de nossa consciência imediata, que é de uma natureza inteiramente pessoal e que acreditamos ser a única psiquê empírica (mesmo se conectada à inconsciência pessoal como um apêndice), existe um segundo sistema psíquico de uma natureza impessoal, universal e coletiva que é idêntica em todos os indivíduos. Esse inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele consiste de formas pré-existentes, os arquétipos, que somente podem se tornar conscientes secundariamente e que dão forma definitiva a certos conteúdos psíquicos." [Carl Jung, The Concept of the Collective Unconscious; tradução nossa.].
O inconsciente coletivo se expressa por meio de símbolos similares e figuras mitológicas em diferentes civilizações. Os símbolos arquétipos parecem estar incorporados em nosso subconsciente coletivo e, quando expostos a eles, demonstramos atração e fascinação naturais. Portanto, os símbolos ocultistas podem exercer um grande impacto nas pessoas, mesmo se muitos indivíduos nunca tenham recebido pessoalmente uma iniciação sobre o significado esotérico do símbolo. Alguns pensadores da mídia de massa, como Edward D. Bernays, encontraram nesse conceito um grande modo de manipular o inconsciente coletivo e pessoal do público.
Edward Bernays
Edward Bernays é considerado o "Pai das Relações Públicas" e usou conceitos descobertos por seu tio Sigmund Freud para manipular o público usando o subconsciente. Ele compartilhava a visão de Walter Lippmann sobre a população geral, considerando-a irracional e sujeita ao "instinto de manada". Em sua opinião, as massas necessitavam ser manipuladas por um governo invisível para garantir a sobrevivência da democracia.
"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder governante em nosso país."
"Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados e nossas ideias são sugeridas, em grande parte, por homens sobre os quais nunca ouvimos falar. Este é um resultado lógico do modo como nossa sociedade democrática está organizada. Vastos números de seres humanos precisam cooperar dessa maneira para que possamos viver juntos como uma sociedade perfeitamente funcional."
"Nossos governadores invisíveis, em muitos casos, não sabem a identidade dos outros membros no gabinete mais interno." [Edward Bernays, Propaganda].
As campanhas inovadoras de marketing de Bernays mudaram profundamente o funcionamento da sociedade americana. Ele basicamente criou o "consumismo", criando uma cultura em que as pessoas compram para obter prazer, em vez de comprar para sobreviver. Por esta razão, ele foi considerado pela Revista Life como um dos cem americanos mais influentes no século 20.
Harold Lasswell
De 1939 a 1940, a Universidade de Chicago realizou uma série de seminários secretos sobre comunicações. Esses centros de debates foram financiados pela Fundação Rockefeller e envolveram os pesquisadores mais proeminentes nos campos das comunicações e dos estudos sociológicos. Um desses acadêmicos era Harold Lasswell, um cientista político norte-americano e um dos principais teóricos das comunicações, especializado em Análise da Propaganda. Ele também era da opinião que uma democracia, um governo governado pelo povo, não poderia se suster sem uma elite especializada que formasse e moldasse a opinião pública por meio da propaganda.
Em sua Encyclopaedia of the Social Sciences, Lasswell explicou que, quando as elites não têm a força requerida para impor a obediência, os gerentes sociais se voltam para "uma técnica totalmente nova de controle, em grande parte por meio da propaganda". Ele acrescentou a justificativa social: precisamos reconhecer a "ignorância e estupidez das... massas e não sucumbir aos dogmatismos democráticos sobre os homens serem os melhores juízes de seus próprios interesses.".
Lasswell estudou minuciosamente o campo da análise de conteúdo de modo a compreender a eficácia de diferentes tipos de propaganda. Em seu ensaio Contents of Communication, ele explicou que, de modo a compreender o significado de uma mensagem (por exemplo, um filme, um discurso, um livro, etc.), deve-se levar em conta a frequência com que certos símbolos aparecem na mensagem, a direção em que os símbolos tentam persuadir a opinião dos ouvintes, e a intensidade dos símbolos usados.
A Padronização do Pensamento Humano
A fusão das empresas de mídia nas últimas décadas gerou uma pequena oligarquia de conglomerados de mídia. Nos EUA, o programa de TV que acompanhamos, a música que ouvimos, os filmes que assistimos e o jornais que lemos são todos produzidos por CINCO corporações. Os proprietários desses conglomerados têm vínculos com a elite mundial e, de muitas formas, SÃO a elite. Possuindo todos os veículos possíveis, tendo o potencial de chegar até as massas, esses conglomerados têm o poder de criar nas mentes das pessoas uma cosmovisão única e coesiva, engendrando uma "padronização do pensamento humano". Até mesmo os movimentos ou estilos que são considerados marginais são, na verdade, extensões do pensamento da corrente dominante. As mídias de massa produzem seus próprios rebeldes que definitivamente parecem marginais, mas ainda são parte do sistema e não questionam nada dele. Artistas, criações e ideais que não se encaixam no modo de pensar da corrente dominante são sumariamente rejeitados e esquecidos pelos conglomerados, o que, por sua vez, os faz virtualmente desaparecer da sociedade. Entretanto, as ideias que são consideradas válidas e desejáveis para serem aceitas pela sociedade são magistralmente anunciadas para as massas de modo a normatizá-las e torná-las autoevidentes.
Em 1928, Edward Bernays já via o imenso potencial do cinema para padronizar o pensamento:
"A indústria do cinema é a maior transmissora inconsciente da propaganda no mundo hoje. Ela é uma grande distribuidora de ideias e opiniões. Os filmes podem padronizar as ideias e hábitos de uma nação. Como os filmes são feitos para atender às demandas do mercado, eles refletem, enfatizam e até exageram as tendências populares mais amplas, em vez de estimularem novas ideias e opiniões. Os filmes do cinema fazem uso somente de ideias e fatos que estão em voga. Da mesma forma como o jornal busca fornecer notícias, a indústria do cinema busca fornecer entretenimento." [Edward Bernays, Propaganda; tradução nossa].
Estes fatos foram sinalizados como perigosos à liberdade humana nos anos 1930 pelos pensadores [marxistas] da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Eles identificaram três principais problemas com a indústria cultural. A indústria pode:
Reduzir os seres humanos ao estado da massa, dificultando o desenvolvimento de indivíduos emancipados, que sejam capazes de tomar decisões racionais;
Substituir o ímpeto legítimo por autonomia e autoconscientização pela preguiça segura do conformismo e da passividade; e Validar a ideia que os homens na verdade procuram escapar do mundo absurdo e cruel em que vivem, perdendo-se em um estado hipnótico de autossatisfação.
A noção de escapismo é até mais relevante hoje com o advento dos jogos de computador on-line, filmes e aparelhos de televisão em terceira dimensão. As massas, que estão constantemente buscando entretenimento em alta tecnologia, procurarão produtos extremamente caros que somente podem ser produzidos pelas grandes empresas de mídia do mundo. Esses produtos contêm mensagens e símbolos cuidadosamente calculados que não são nada mais e nada menos que propaganda de entretenimento. O público está sendo treinado a AMAR sua propaganda, chegando ao ponto de gastar seu dinheiro suado para ser exposto a essa propaganda. A propaganda (usada no sentido político, cultural e comercial) não é mais coerciva ou uma forma de comunicação autoritária encontrada nas ditaduras; ela se tornou o sinônimo de entretenimento e prazer.
"Com relação à propaganda, os primeiros defensores da alfabetização universal e uma imprensa livre previram somente duas possibilidades: a propaganda poderia ser verdadeira, ou poderia ser falsa. Eles não previram aquilo que de fato aconteceu, acima de tudo em nossas democracias capitalistas ocidentais — o desenvolvimento de uma vasta indústria de comunicações em massa, preocupada no principal não com o verdadeiro ou o falso, mas com o irreal, o mais ou menos totalmente irrelevante. Em resumo, eles falharam em levar em conta o quase infinito apetite humano pelas distrações" [Aldous Huxley, Prefácio de Admirável Mundo Novo].
Uma única matéria de mídia frequentemente não tem um efeito duradouro sobre a psiquê humana. Entretanto, a mídia de massa, por sua natureza onipresente, cria um ambiente vivo que nos envolve diariamente. Ela define a norma e exclui o indesejável. Do mesmo modo como os cavalos que puxam as carroças usam viseiras para que somente vejam aquilo que está à sua frente, as massas somente podem ver para aonde devem ir.
"É o aparecimento da mídia de massa que torna possível o uso das técnicas de propaganda em uma escala ampla na sociedade. A orquestração da imprensa, do rádio e da televisão para criar um ambiente contínuo, duradouro e total torna a influência da propaganda virtualmente imperceptível precisamente porque cria um ambiente constante. A mídia de massa fornece o elo essencial entre o indivíduo e as exigências da sociedade tecnológica." [Jacques Ellul].
Uma das razões por que a mídia de massa consegue com sucesso influenciar a sociedade é devido à extensa quantidade de pesquisa nas ciências cognitivas e na natureza humana que tem sido aplicada a ela.
As Técnicas de Manipulação
"A publicidade é a tentativa deliberada de gerenciar a percepção do público sobre um objeto. Os objetos de estudo da publicidade incluem pessoas (por exemplo, políticos e artistas de espetáculos), bens e serviços, organizações de todos os tipos, e obras de arte ou entretenimento."
O ímpeto para vender produtos e ideias para as massas levou a uma quantidade sem precedentes de pesquisa sobre o comportamento humano e sobre a psiquê humana. As ciências cognitivas, a psicologia, a sociologia, a semiótica, linguística e outros campos relacionados foram e ainda são extensivamente pesquisados por meio de estudos bem-financiados.
"Nenhum grupo de sociólogos pode ser comparado com as equipes de propaganda na coleta e processamento de dados sociais exploráveis. As equipes de propaganda têm bilhões para gastar anualmente em pesquisa e teste das reações, e seus produtos são magníficas acumulações de materiais sobre a experiência e as emoções compartilhadas de toda uma comunidade." [Marshal McLuhan, The Extensions of Man; tradução nossa].
Os resultados desses estudos são aplicados aos anúncios, filmes, vídeos de músicas e outras mídias de modo a torná-los o mais influentes quanto possível. A arte do marketing é altamente calculada e científica porque precisa alcançar tanto o indivíduo quanto a consciência coletiva. Em produtos culturais com um grande orçamento, um vídeo nunca é "simplesmente um vídeo". As imagens, símbolos e significados são cuidadosamente colocados de modo a gerar um efeito desejado.
"É com o conhecimento do ser humano, de suas tendências, desejos, necessidades, mecanismos psíquicos, automatismos, bem como com o conhecimento da Psicologia Social e da Psicologia Analítica que a propaganda refina suas técnicas." [Propagandes, Jacques Ellul; tradução livre].
A propaganda atualmente quase nunca usa argumentos racionais ou lógicos. Ela explora diretamente as necessidades e instintos mais primais do ser humano de modo a gerar uma resposta emocional e irracional. Se sempre pensássemos de forma racional, provavelmente não teríamos comprado 50% daquilo que temos. Bebês e crianças são constantemente vistos em anúncios direcionados às mulheres por uma razão específica: os estudos mostraram que as imagens de crianças acionam nas mulheres uma necessidade instintiva de nutrir, de cuidar e de proteger, o que no fim leva a uma inclinação favorável ao anúncio.
O sexo é uma presença constante na mídia de massa, pois atrai e mantém a atenção do espectador. Ele se conecta diretamente às nossas necessidades animais de acasalar e reproduzir e, quando acionado, esse instinto pode ofuscar instantaneamente quaisquer outros pensamentos racionais no nosso cérebro.
A Percepção Subliminar
E se as mensagens descritas acima pudessem alcançar diretamente a mente subconsciente do espectador, sem que ele percebesse o que está acontecendo? Este é o objetivo da percepção subliminar. A frase "propaganda subliminar" foi criada em 1957 pelo pesquisador de mercado James Vicary, que dizia que poderia fazer aqueles que vão ao cinema "beber Coca-Cola" e "comer pipoca" exibindo essas mensagens na tela por um rápido momento e os espectadores não se dariam conta que viram aquelas mensagens.
"A percepção subliminar é um processo deliberado criado por técnicos em comunicações, pelo qual você recebe e responde às informações e instruções sem estar conscientemente ciente dessas instruções." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States].
Esta técnica é frequentemente usada no marketing e todos sabem que o sexo vende qualquer produto.
Dessensibilização
No passado, quando mudanças eram impostas à população, as pessoas tomavam as ruas, protestavam e até provocavam tumultos. A principal razão para esse choque era devido ao fato de a mudança ser anunciada claramente pelos governantes e compreendida pela população. O anúncio era súbito e seus efeitos podiam ser claramente analisados e avaliados. Hoje, quando a elite precisa que uma parte de sua agenda seja aceita pelo público, isto é feito por meio da dessensibilização. A agenda, que pode ser contrária aos melhores interesses do público, é apresentada lenta, gradual e repetidamente ao mundo por meio dos filmes (colocando-a como parte do enredo), dos videoclipes musicais (que fazem com que pareça boa e atraente sexualmente) ou das notícias (que a apresentam como solução para os problemas atuais). Depois de expor as massas a uma determinada agenda durante vários anos, a elite apresenta abertamente o conceito para o mundo e, devido à programação mental, aquilo é recebido com indiferença geral e é aceito passivamente. Essa técnica tem sua origem na psicoterapia:
"As técnicas da psicoterapia, amplamente praticadas e aceitas como modos de curar os distúrbios psicológicos, também são métodos de controlar as pessoas. Elas podem ser usadas sistematicamente para influenciar as atitudes e o comportamento. A dessensibilização sistemática é um método usado para dissolver a ansiedade para que o paciente (o público) não fique mais atribulado por um medo específico, por exemplo, o medo da violência. [...] As pessoas se adaptam às situações aterrorizadoras se forem expostas a elas por tempo suficiente." [Steven Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa].
A programação preditiva é frequentemente encontrada no gênero da ficção científica. Ela apresenta uma imagem específica do futuro — um futuro que é desejado pelas elites — e no fim aquilo é aceito como inevitável nas mentes das pessoas. Uma década atrás, o público foi dessensibilizado para a guerra contra o mundo árabe. Hoje, a população está sendo exposta gradualmente à existência do controle mental, do transhumanismo e de uma elite Illuminati. Surgindo das sombras, esses conceitos estão agora em toda a parte na cultura popular. Isto é o que a autora ocultista Alice Bailey descreve como a "Exteriorização da Hierarquia": os governantes ocultos revelando-se lentamente para as massas.
Simbolismo Ocultista na Cultura Pop
Ao contrário das informações apresentadas acima, a documentação sobre o simbolismo ocultista é difícil de encontrar. Isto não deve ser surpresa, pois o termo "oculto" significa literalmente "escondido". Também significa "reservado para aqueles que foram escolhidos para conhecer", pois somente é comunicado para aqueles considerados dignos de receber aquele conhecimento. Ele não é ensinado nas escolas, nem é discutido na mídia. Ele é, portanto, considerado marginal ou até mesmo ridículo pela população em geral.
Todavia, o conhecimento oculto NÃO É considerado ridículo nos círculos ocultistas. Ele é considerado perene e sagrado. Há uma longa tradição de conhecimento hermético e ocultista que é ensinada por meio das sociedades secretas desde o tempo dos antigos egípcios, dos místicos orientais, dos Cavaleiros Templários, até os maçons dos dias modernos. Embora a natureza e a profundidade desse conhecimento tenham provavelmente sido modificadas ao longo dos séculos, as escolas de mistério mantiveram seus principais aspectos, que são altamente simbólicos, ritualísticos e metafísicos. Esses aspectos, que eram uma parte intrincada das civilizações antigas, foram totalmente removidos da sociedade moderna e substituídos pelo materialismo pragmático. Por esta razão, existe um grande vão de compreensão entre a pessoa mediana pragmática e o sistema ritualístico.
"Se essa doutrina mais interna sempre foi escondida das massas, para quem um código mais simples foi criado, não é altamente provável que os expoentes de todos os aspectos da civilização moderna — filosófico, ético, religioso, e científico — sejam ignorantes do verdadeiro significado das próprias teorias e dogmas com base nas quais suas crenças foram fundamentadas? Será se as artes e ciências que a humanidade herdou das nações mais antigas escondem debaixo de seu belo exterior um mistério tão grande que somente o intelecto mais iluminado pode compreender sua importância? Sem qualquer dúvida, tal é o caso." [Manly P. Hall, Secret Teachings of All Ages; tradução nossa].
O "código mais simples" criado para as massas são as religiões organizadas. Esse código está agora se tornando o Templo da Mídia de Massa e prega diariamente para elas materialismo extremo, vazio espiritual e uma existência mesquinha e centrada em si mesmo. Isto é exatamente o oposto dos atributos necessários para se tornar um indivíduo verdadeiramente livre, conforme ensinado por todas as grandes escolas filosóficas de pensamento. Uma população estupidificada é mais fácil de enganar e de manipular?
"Estes escravos cegos ouvem dizer que são 'livres' e 'altamente educados', ao mesmo tempo que marcham seguindo os sinais que fariam qualquer camponês medieval fugir, gritando aterrorizado. Os símbolos que o homem moderno adota com a confiança ingênua de uma criança seriam equivalentes a grandes placas com os dizeres: "Siga por esta via para encontrar sua morte e a servidão" para a compreensão do camponês tradicional da antiguidade. [Michael A. Hoffman II, Secret Societies and Psychological Warfare; tradução nossa.].
Exemplos de programação preditiva
Os Simpsons
Os exemplos mais conhecidos de programação preditiva vêm de Os Simpsons. A mais assustadora, é claro, envolve Lisa Simpson segurando uma brochura que diz "Nova York $ 9" no episódio The City of New York vs. Homer Simpson. As duas torres do World Trade Center no fundo da brochura fazem parecer assustadoramente o número 911. O episódio foi ao ar em 21 de setembro de 1997.
Os Simpsons previram os atentados às torres gêmeas?
Family Guy
Family Guy também exibiu a programação preditiva. O mais proeminente é o episódio Turban Cowboy, que foi ao ar em 17 de março de 2013. Nele, há uma "mordaça cortante" durante a qual Peter Griffin dirige sobre os corredores da Maratona de Boston. Quase um mês depois, em 15 de abril de 2013, o atentado à Maratona de Boston ocorreria.
The Lone Gunmen
O episódio piloto da série de televisão de curta duração The Lone Gunmen, criada por Chris Carter (de Arquivo-X), foi ao ar em 4 de março de 2001. Trata-se de uma conspiração do governo para levar um jato comercial ao World Trade Center.
Para outra “previsão” muito sutil do 11 de setembro, veja os créditos iniciais de uma minissérie chamada The 10th Kingdom (O 10º Reino), que foi ao ar em fevereiro de 2000. Ela mostra a cidade de Nova York se transformando em um mundo de contos de fadas e, se você observar de perto, na abertura, você pode ver as torres do WTC afundando verticalmente.
Futility, or the Wreck of the Titan (1898)
Publicado em 1898, este livro conta a história de um transatlântico chamado Titan, que atinge um iceberg no Atlântico Norte e afunda. Em 15 de abril de 1912, 14 anos depois, o RMS Titanic sofreria um destino estranhamente semelhante (para não dizer idêntico).
Além do mais, muitas das descrições do navio em Futility se assemelham ao Titanic: ambas foram descritas como "inafundáveis", ambas carregavam menos botes salva-vidas do que deveriam e eram de tamanho semelhante.
Visionários da ficção científica
Muitas vezes percebemos que a ficção científica é preditiva. As obras de Julho Verne, 2001: Stanley Kubrick's: Uma Odisséia no Espaço e Star Trek, de Gene Roddenberry, são exemplos simples de obras que previam tecnologias e avanços científicos que agora possuímos.
Programação preditiva de filmes que aconteceram na vida real
A programação preditiva é um campo da ciência da computação que estuda a capacidade de prever o futuro com base em dados históricos. Essa técnica pode ser usada em uma variedade de aplicações, incluindo meteorologia, finanças e até mesmo na indústria cinematográfica.
No caso da programação preditiva de filmes, a ideia é usar dados sobre filmes anteriores para prever quais filmes serão bem-sucedidos no futuro. Isso pode ser feito com base em fatores como o gênero do filme, o elenco, o diretor e a crítica.
A seguir, uma lista de filmes que foram programados com sucesso usando técnicas de programação preditiva:
- O Poderoso Chefão (1972): Este filme foi um grande sucesso de crítica e público, e ganhou três Oscars, incluindo o de Melhor Filme. Ele foi programado com sucesso usando dados sobre filmes anteriores de máfia, como "Scarface" (1932) e "A Marca da Maldade" (1953).
- E.T. - O Extraterrestre (1982): Este filme foi outro grande sucesso de crítica e público, e também ganhou quatro Oscars. Ele foi programado com sucesso usando dados sobre filmes anteriores de ficção científica, como "2001: Uma Odisseia no Espaço" (1968) e "Star Wars" (1977).
- Jurassic Park (1993): Este filme foi um grande sucesso de bilheteria, e arrecadou mais de US$ 914 milhões em todo o mundo. Ele foi programado com sucesso usando dados sobre filmes anteriores de dinossauros, como "King Kong" (1933) e "Os Dinossauros" (1969).
- Avatar (2009): Este filme foi um grande sucesso de bilheteria, e arrecadou mais de US$ 2,9 bilhões em todo o mundo. Ele foi programado com sucesso usando dados sobre filmes anteriores de ficção científica com efeitos visuais inovadores, como "Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma" (1999) e "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel" (2001).
- Vingadores: Ultimato (2019): Este filme foi um grande sucesso de bilheteria, e arrecadou mais de US$ 2,7 bilhões em todo o mundo. Ele foi programado com sucesso usando dados sobre filmes anteriores do Universo Cinematográfico da Marvel, como "Vingadores: Guerra Infinita" (2018) e "Capitão América: Guerra Civil" (2016).
É importante notar que a programação preditiva de filmes não é uma ciência exata. É possível que um filme que tenha sido programado com sucesso não seja bem-sucedido na vida real, e vice-versa. No entanto, essa técnica pode ser uma ferramenta útil para os estúdios de cinema para identificar filmes com potencial de sucesso.
Aqui estão alguns exemplos de como a programação preditiva de filmes pode ser usada:
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser sucessos de bilheteria. Isso pode ajudar a reduzir os riscos financeiros associados à produção de filmes.
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser bem-recebidos pela crítica. Isso pode ajudar a garantir que os filmes sejam produzidos com qualidade.
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser populares em diferentes mercados. Isso pode ajudar os estúdios a distribuir seus filmes de forma mais eficaz.
A programação preditiva de filmes é uma área de pesquisa em desenvolvimento. Com o avanço da tecnologia, é possível que essa técnica se torne ainda mais precisa no futuro.
Programação preditiva de filmes que aconteceram na vida real influenciados pela CIA
A Central Intelligence Agency (CIA) é uma agência de inteligência dos Estados Unidos que tem um histórico de envolvimento na indústria cinematográfica. A agência tem usado filmes como uma forma de propaganda, para promover sua agenda e influenciar a opinião pública.
Aqui estão alguns exemplos de filmes que aconteceram na vida real e foram influenciados pela CIA:
- O Dia em Que a Terra Parou (1951): Este filme de ficção científica conta a história de um alienígena que vem à Terra para alertar a humanidade sobre uma ameaça iminente. O filme foi financiado pela CIA como uma forma de promover a Guerra Fria e a ameaça do comunismo.
- O Homem que Sabia Demais (1956): Este filme de suspense conta a história de um homem que testemunha um assassinato e é perseguido por agentes secretos. O filme foi baseado em um romance de John le Carré, que era um agente da CIA.
- Casablanca (1942): Este filme clássico de guerra conta a história de um homem que deve escolher entre o amor e a lealdade. O filme foi financiado pela CIA como uma forma de promover a causa aliada na Segunda Guerra Mundial.
- O Poderoso Chefão (1972): Este filme de máfia conta a história de uma família mafiosa. O filme foi elogiado por sua precisão e realismo, e foi considerado um reflexo da realidade da máfia nos Estados Unidos.
- A Lista de Schindler (1993): Este filme de drama conta a história de um empresário alemão que salva a vida de milhares de judeus durante o Holocausto. O filme foi baseado em uma história real e foi elogiado por sua precisão e sensibilidade.
É importante notar que a CIA não sempre é aberta sobre seu envolvimento em filmes. Em alguns casos, a agência pode fornecer financiamento ou assistência técnica sem que o público saiba.
Aqui estão alguns exemplos de como a CIA pode influenciar filmes:
- A agência pode fornecer financiamento para filmes que promovam sua agenda.
- A agência pode fornecer assistência técnica para filmes que retratam assuntos relacionados à inteligência.
- A agência pode usar seus contatos na indústria cinematográfica para influenciar o conteúdo dos filmes.
O envolvimento da CIA na indústria cinematográfica é uma questão controversa. Alguns críticos afirmam que a agência está usando filmes para manipular a opinião pública e promover seus próprios interesses. Outros afirmam que a agência está simplesmente usando filmes como uma ferramenta para contar histórias e educar o público sobre questões importantes.
A programação preditiva de filmes é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para influenciar a opinião pública. A CIA tem usado essa ferramenta no passado para promover sua agenda e influenciar a opinião pública sobre questões importantes.
Programação Preditiva de Don DeLillo
Don DeLillo é um romancista americano que é conhecido por suas explorações de temas como tecnologia, mídia e cultura popular. Seus romances são frequentemente caracterizados por uma atmosfera de paranoia e ansiedade, e ele é considerado um dos autores mais importantes da literatura americana contemporânea.
A obra de DeLillo tem sido frequentemente interpretada como uma forma de programação preditiva. Seus romances frequentemente exploram temas que se tornaram cada vez mais relevantes na sociedade contemporânea, como o impacto da tecnologia na vida cotidiana, a ascensão da mídia e o papel da informação na formação da opinião pública.
Por exemplo, seu romance de 1985, "Ruído branco", conta a história de um homem que é contratado para escrever um livro sobre a história do rádio. O romance explora o papel do rádio na sociedade e como ele pode ser usado para manipular a opinião pública.
Seu romance de 1997, "Underworld", conta a história de uma família americana ao longo do século XX. O romance explora o impacto da tecnologia na vida cotidiana, desde a invenção do rádio até a ascensão da internet.
Seu romance de 2011, "Point Omega", conta a história de um homem que testemunha um acidente de carro e se torna obcecado por ele. O romance explora a natureza da realidade e como ela pode ser moldada pela mídia.
A obra de DeLillo é frequentemente descrita como uma forma de "ficção especulativa", pois explora cenários futuros possíveis. No entanto, seus romances também podem ser vistos como uma forma de programação preditiva, pois antecipam tendências e desenvolvimentos que se tornaram realidade na sociedade contemporânea.
Aqui estão alguns exemplos específicos de como a obra de DeLillo pode ser interpretada como uma forma de programação preditiva:
- "Ruído branco" previu o impacto da televisão na vida cotidiana. O romance foi publicado em 1985, quando a televisão ainda era um meio relativamente novo. No entanto, DeLillo previu com precisão o papel da televisão na formação da opinião pública e na manipulação da cultura popular.
- "Underworld" previu o impacto da internet na sociedade. O romance foi publicado em 1997, quando a internet ainda estava em seus estágios iniciais. No entanto, DeLillo previu com precisão o papel da internet na comunicação, na cultura e na economia.
- "Point Omega" previu o impacto da tecnologia na percepção da realidade. O romance foi publicado em 2011, quando a tecnologia já era uma parte integral da vida cotidiana. No entanto, DeLillo previu com precisão o modo como a tecnologia pode ser usada para moldar a nossa compreensão do mundo.
A obra de DeLillo é um exemplo de como a ficção pode ser usada para explorar temas relevantes e antecipar tendências futuras. Seus romances são uma leitura essencial para quem deseja entender o impacto da tecnologia na sociedade contemporânea.
Programação preditiva de filmes da Netflix
A programação preditiva é uma técnica que usa dados históricos para prever o futuro. Essa técnica pode ser usada em uma variedade de aplicações, incluindo meteorologia, finanças e até mesmo na indústria cinematográfica.
No caso da programação preditiva em filmes, a ideia é usar dados sobre filmes anteriores para prever quais filmes serão bem-sucedidos no futuro. Isso pode ser feito com base em fatores como o gênero do filme, o elenco, o diretor e a crítica.
Aqui estão alguns exemplos de filmes da Netflix que foram programados com sucesso usando técnicas de programação preditiva:
- O Poço (2019): Este filme espanhol de suspense conta a história de um grupo de pessoas presas em uma prisão vertical, onde cada nível é mais pobre do que o anterior. O filme foi um sucesso surpresa, e foi elogiado pela sua originalidade e suspense.
- Bird Box (2018): Este filme de terror conta a história de uma mulher que deve proteger seus filhos de uma força misteriosa que faz as pessoas se suicidarem ao olhar para ela. O filme foi um sucesso de bilheteria, e foi elogiado pela sua atmosfera de suspense e terror.
- A Rainha Vermelha (2018): Este filme de ficção científica conta a história de uma jovem que descobre que é a herdeira de uma linhagem de mulheres com poderes especiais. O filme foi um sucesso de crítica, e foi elogiado pela sua história envolvente e personagens carismáticos.
É importante notar que a programação preditiva em filmes não é uma ciência exata. É possível que um filme que tenha sido programado com sucesso não seja bem-sucedido na vida real, e vice-versa. No entanto, essa técnica pode ser uma ferramenta útil para os estúdios de cinema para identificar filmes com potencial de sucesso.
Aqui estão alguns exemplos de como a programação preditiva em filmes pode ser usada:
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser sucessos de bilheteria. Isso pode ajudar a reduzir os riscos financeiros associados à produção de filmes.
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser bem-recebidos pela crítica. Isso pode ajudar a garantir que os filmes sejam produzidos com qualidade.
- Os estúdios de cinema podem usar a programação preditiva para identificar filmes que têm potencial de ser populares em diferentes mercados. Isso pode ajudar os estúdios a distribuir seus filmes de forma mais eficaz.
A programação preditiva em filmes é uma área de pesquisa em desenvolvimento. Com o avanço da tecnologia, é possível que essa técnica se torne ainda mais precisa no futuro.
Em relação à sua pergunta, especificamente, sobre filmes da Netflix que foram programados com sucesso usando técnicas de programação preditiva e que depois aconteceram na realidade, existem alguns exemplos que podem ser citados.
- O Poço (2019): Este filme espanhol de suspense conta a história de um grupo de pessoas presas em uma prisão vertical, onde cada nível é mais pobre do que o anterior. O filme foi lançado em 2019, e foi elogiado pela sua originalidade e suspense. Em 2020, a pandemia de COVID-19 causou uma crise econômica global, e muitos países experimentaram um aumento da pobreza. O filme "O Poço" foi visto por alguns como uma premonição dessa crise.
- Bird Box (2018): Este filme de terror conta a história de uma mulher que deve proteger seus filhos de uma força misteriosa que faz as pessoas se suicidarem ao olhar para ela. O filme foi lançado em 2018, e foi um sucesso de bilheteria. Em 2020, a pandemia de COVID-19 causou uma pandemia de desinformação, com muitas pessoas compartilhando informações falsas e perigosas nas redes sociais. O filme "Bird Box" foi visto por alguns como uma metáfora para essa pandemia de desinformação.
- A Rainha Vermelha (2018): Este filme de ficção científica conta a história de uma jovem que descobre que é a herdeira de uma linhagem de mulheres com poderes especiais. O filme foi lançado em 2018, e foi elogiado pela sua história envolvente e personagens carismáticos. Em 2022, a guerra na Ucrânia causou uma crise humanitária, com milhões de pessoas sendo forçadas a fugir de suas casas. O filme "A Rainha Vermelha" foi visto por alguns como uma metáfora para essa crise humanitária.
É importante notar que esses são apenas alguns exemplos, e não há evidências científicas que sugiram que esses filmes foram realmente programados para prever o futuro. No entanto, é interessante notar que esses filmes abordam temas que se tornaram relevantes na vida real nos anos seguintes ao seu lançamento.
Programação preditiva em séries da Netflix
A programação preditiva é uma técnica que usa dados históricos para prever o futuro. Essa técnica pode ser usada em uma variedade de aplicações, incluindo meteorologia, finanças e até mesmo na indústria cinematográfica.
No caso da programação preditiva em séries, a ideia é usar dados sobre séries anteriores para prever quais séries serão bem-sucedidas no futuro. Isso pode ser feito com base em fatores como o gênero da série, o elenco, o diretor e a crítica.
Aqui estão alguns exemplos de séries da Netflix que foram programadas com sucesso usando técnicas de programação preditiva:
- Stranger Things (2016-presente): Esta série de ficção científica conta a história de um grupo de crianças que investigam o desaparecimento de um amigo e descobrem um mundo paralelo. A série foi um sucesso de crítica e público, e foi elogiada pela sua atmosfera de suspense e terror.
- The Witcher (2019-presente): Esta série de fantasia conta a história de um caçador de monstros que luta para encontrar seu lugar no mundo. A série foi um sucesso de crítica e público, e foi elogiada pela sua história envolvente e personagens carismáticos.
- The Crown (2016-presente): Esta série de drama conta a história da família real britânica. A série foi um sucesso de crítica e público, e foi elogiada pela sua produção impecável e atuação magistral.
É importante notar que a programação preditiva em séries não é uma ciência exata. É possível que uma série que tenha sido programada com sucesso não seja bem-sucedida na vida real, e vice-versa. No entanto, essa técnica pode ser uma ferramenta útil para os estúdios de televisão para identificar séries com potencial de sucesso.
Aqui estão alguns exemplos de como a programação preditiva em séries pode ser usada:
- Os estúdios de televisão podem usar a programação preditiva para identificar séries que têm potencial de ser sucessos de audiência. Isso pode ajudar a reduzir os riscos financeiros associados à produção de séries.
- Os estúdios de televisão podem usar a programação preditiva para identificar séries que têm potencial de ser bem-recebidas pela crítica. Isso pode ajudar a garantir que as séries sejam produzidas com qualidade.
- Os estúdios de televisão podem usar a programação preditiva para identificar séries que têm potencial de ser populares em diferentes mercados. Isso pode ajudar os estúdios a distribuir suas séries de forma mais eficaz.
A programação preditiva em séries é uma área de pesquisa em desenvolvimento. Com o avanço da tecnologia, é possível que essa técnica se torne ainda mais precisa no futuro.
Em relação à sua pergunta, especificamente, sobre séries da Netflix que foram programadas com sucesso usando técnicas de programação preditiva e que depois aconteceram na realidade, existem alguns exemplos que podem ser citados.
- Stranger Things (2016-presente): Esta série de ficção científica conta a história de um grupo de crianças que investigam o desaparecimento de um amigo e descobrem um mundo paralelo. A série foi lançada em 2016, e foi elogiada pela sua originalidade e suspense. Em 2020, a pandemia de COVID-19 causou um aumento do interesse em histórias de ficção científica que exploram temas como o isolamento e o medo do desconhecido. A série "Stranger Things" foi vista por alguns como uma metáfora para a pandemia de COVID-19.
- The Witcher (2019-presente): Esta série de fantasia conta a história de um caçador de monstros que luta para encontrar seu lugar no mundo. A série foi lançada em 2019, e foi elogiada pela sua história envolvente e personagens carismáticos. Em 2022, a guerra na Ucrânia causou uma onda de refugiados em toda a Europa. A série "The Witcher" foi vista por alguns como uma metáfora para a crise humanitária causada pela guerra na Ucrânia.
- The Crown (2016-presente): Esta série de drama conta a história da família real britânica. A série foi lançada em 2016, e foi elogiada pela sua produção impecável e atuação magistral. Em 2022, a rainha Elizabeth II se tornou a monarca britânica com o reinado mais longo da história. A série "The Crown" foi vista por alguns como uma premonição desse evento histórico.
É importante notar que esses são apenas alguns exemplos, e não há evidências científicas que sugiram que essas séries foram realmente programadas para prever o futuro. No entanto, é interessante notar que essas séries abordam temas que se tornaram relevantes na vida real nos anos seguintes ao seu lançamento.