A Corte das Corujas realmente existe
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Análise do Filme do Batman: As Referências Secretas e o Poder das Sociedades Secretas
Recentemente, assisti ao novo filme do Batman, e percebi algo interessante que merece ser destacado. O enredo foca muito na presença do vilão Charada, que cria uma série de enigmas para expor as verdades obscuras por trás da corrupção de Gotham City. A história segue a trama de um Batman em busca de justiça em uma cidade dominada pela máfia, representada pelos falcões de Gotham, liderados por Carmine Falcone, que tem conexões profundas com o submundo criminoso.
No entanto, algo que me chamou a atenção durante o filme foi como a narrativa tratou da máfia italiana e da corrupção. O enredo apresentou uma Gotham onde a política, a polícia e o judiciário estavam sendo controlados por mafiosos e figuras corruptas. Mas o que realmente me intrigou foi a ausência de um elemento fundamental do universo do Batman nos quadrinhos: a Corte das Corujas.
A Corte das Corujas é uma sociedade secreta que, nos quadrinhos, é responsável por controlar os poderes políticos, a polícia e até mesmo os vilões de Gotham. A corte é descrita como uma organização que manipula os destinos da cidade, incluindo até figuras como Falcone e outros líderes da máfia. A falta dessa referência no filme fez com que a trama ficasse incompleta, já que esse grupo é, na verdade, uma espécie de Illuminati de Gotham, uma força secreta por trás das cortinas, controlando todos os movimentos importantes da cidade.
Falcone, que foi colocado como o vilão central no filme, é apresentado como o chefe da máfia italiana que domina Gotham, mas, para quem conhece o universo do Batman mais profundamente, sabe que ele é apenas uma peça no grande esquema da Corte das Corujas. Essa corte possui uma rede de controle que vai muito além da máfia. Eles manipulam tudo: desde políticos até os maiores vilões da cidade, como o Coringa, o Pinguim e o próprio Charada. No filme, o Charada é um vilão que se torna obcecado por revelar essas verdades ocultas, buscando uma renovação no sistema político de Gotham, mas a trama não aborda como ele se conecta com a Corte das Corujas.
A Gotham de Batman é um reflexo da sociedade real
Batman e Gotham City sempre serviram como um espelho para a nossa própria sociedade, e isso se reflete claramente na forma como a corrupção e as máfias controlam as instituições. O Charada no filme é um símbolo de alguém que busca expor as falácias da democracia e a corrupção dos governantes. Ele questiona constantemente a ideia de renovação e mudança, algo que é uma constante em nossa sociedade. Cada eleição, os políticos prometem reformas e mudanças, mas, no final, o sistema se mantém exatamente o mesmo, com as mesmas figuras de poder controlando tudo. Isso é algo que o Charada tenta expor, assim como tenta fazer com os grandes vilões e criminosos da cidade.
No filme, vemos que Gotham é dominada por figuras corruptas, mas também por uma sociedade secreta, que, no caso dos quadrinhos, seria a Corte das Corujas. Este grupo, que age nas sombras, controla a política, o judiciário, a polícia e até os próprios bilionários, como Thomas Wayne, o pai do Bruce Wayne. O filme foca na ideia de que a máfia italiana é a grande culpada por todas as mazelas de Gotham, mas esquece de mencionar o papel ainda mais profundo da Corte, que manipula tudo de uma maneira mais sofisticada.
O simbolismo e as conexões com sociedades secretas
O filme também apresenta uma série de símbolos que remetem a sociedades secretas, como a Maçonaria e os Illuminati, com suas tentativas de representar o poder oculto por trás dos eventos. O conceito de uma sociedade secreta controlando tudo por trás das cortinas, seja por meio de máfias ou figuras poderosas, é uma das críticas centrais do enredo. A ideia de uma elite que manipula os outros para manter o poder e a riqueza é refletida na estrutura de Gotham.
Além disso, o Charada, ao tentar expor as falácias e as mentiras que sustentam a cidade, revela a profunda corrupção dos sistemas, tanto legais quanto policiais. A polícia de Gotham, em particular, é mostrada como uma força corrompida, com policiais trabalhando para os criminosos, recebendo propinas e fazendo vista grossa para os crimes. Isso reflete a ideia de como os sistemas de justiça muitas vezes falham em proteger a população e, ao invés disso, servem aos interesses dos poderosos.
A política e a corrupção em Gotham: uma analogia com o mundo real
O filme de Batman também se aprofunda na ideia de que as promessas de renovação e mudança são frequentemente vazias. O Charada, com seus enigmas e desafios, tenta expor a verdade sobre o sistema político de Gotham, onde as mesmas pessoas continuam no poder, fazendo promessas de mudança, mas sem realmente alterarem a estrutura do poder. Esse ciclo de promessas não cumpridas é algo que vemos constantemente na política do mundo real, onde governantes falam de mudanças, mas no fundo, o sistema continua a mesma coisa, controlado por elites que só querem manter o status quo.
Em Gotham, a mesma lógica se aplica. O prefeito, que promete mudanças e melhorias para as crianças carentes, acaba sendo manipulado pela máfia e pelas forças secretas que controlam a cidade. A justiça, que deveria ser imparcial, acaba sendo corrompida e comprada por esses poderes ocultos. A corte das Corujas, assim como outras sociedades secretas, utiliza símbolos e códigos para se comunicar e manter o controle sobre as massas, enquanto se escondem nas sombras, manipulando tudo sem que ninguém saiba de sua verdadeira influência.
O que o filme do Batman realmente quer nos mostrar?
O novo filme do Batman traz à tona uma Gotham corrompida e cheia de intriga política e social. Através da figura do Charada, vemos a tentativa de expor as falácias do sistema e denunciar a corrupção das elites. Embora o filme foque na máfia italiana e em personagens como Falcone, ele deixa de abordar um ponto central do universo de Batman: a Corte das Corujas. Essa sociedade secreta, que controla todos os aspectos da cidade, é uma analogia clara para as forças ocultas que controlam a sociedade real, sejam elas Illuminati, Maçonaria ou outras organizações secretas.
Em última análise, Batman é uma metáfora para a luta contra as forças que controlam o poder nas sombras, seja em Gotham City ou no nosso mundo real. A cidade de Gotham, cheia de corrupção e conspirações, é um reflexo direto das falhas e injustiças que vemos nas estruturas de poder ao redor do mundo. O filme nos lembra que, por mais que as pessoas tentem mudar, o sistema de poder continua a ser manipulado pelas mesmas forças, e a verdadeira luta de Batman é contra essas forças invisíveis que governam nas sombras.
A Corte das Corujas é uma lenda em Gotham City. E da mesma forma que vigia o tempo todo a tudo e a todos, governando Gotham de seu poleiro, atrás dos granitos e concretos. Eles lhe vigiam em seu lar, em sua cama. Nem mesmo sussurre sobre eles ou eles cravarão a garra em sua cabeça.
Obviamente a cidade de Gotham City é uma ficção, mas é dessa forma que o sistema nos conta algumas verdades e da mesma forma que essa sociedade secreta controle a cidade de Gotham City, as sociedades secretas reais existem no nosso mundo controlando a tudo e a todos.
Corte das Corujas
A Corte das Corujas é uma organização secreta que exerce a sua influência em Gotham há várias centenas de anos, toda a cidade foi moldada por este grupo. Com o objetivo de derrotar todos aqueles que tentassem se colocar no seu caminho, a Corte possuía um grupo de assassinos altamente treinados que tinha o nome de Garras.
Com a missão de conseguir novos membros para o Garras, a Corte das Corujas escolhia os jovens mais atléticos do Circo Haley. Este circo foi o lar dos Grayson's Voadores durante muitos anos e na realidade Dick Grayson esteve muito perto de ingressar no grupo de assassinos, se não tivesse Bruce Wayne adotado o jovem.
Para a população de Gotham, a Corte das Corujas não passa de um mito urbano. Apesar de quase todo o mundo estar familiarizado com o seu nome, quase ninguém acredita que a organização seja real. Normalmente as pessoas mencionam a Corte para assustar os mais novos através de uma frase:
“Cuidado com a corte das corujas, que vigia o tempo todo, governando Gotham de seu poleiro, atrás dos granitos e concretos. Eles lhe vigiam em seu lar, em sua cama. Nem mesmo sussurre sobre eles ou eles cravarão a garra em sua cabeça”.
Bruce Wayne tinha desenvolvido um plano para uma nova Gotham e quando ele o tornou público a Corte das Corujas não ficou nada contente. A organização secreta enviou um dos seus Garras para matar Bruce Wayne, que o atacou enquanto este estava numa reunião com o político Lincoln March.
Os dois lutaram no topo da Torre Wayne, e Bruce acabou por conseguir escapar ao Garra. Quando chegou à Mansão Wayne, ele começou a investigar qual a razão para aquele ataque ter acontecido.
Mesmo sendo considerado por muitos como o melhor detetive do mundo, só depois de várias armadilhas e truques é que o Batman conseguiu encontrar a Corte das Corujas, isto demonstra bem a complexidade desta organização secreta.
Durante as várias centenas de anos da sua existência, a Corte das Corujas passou por muitos altos e baixos. A organização secreta chegou mesmo a estar perto de ser extinta e os seus membros tiveram que se espalhar pelo mundo.
Só passados muitos anos é que esses membros voltaram a se encontrar, reconstruindo novamente a Corte, provando a resiliência e resistência das pessoas envolvidas neste grupo.
Apesar da identidade dos seus membros permanecer em segredo, se sabe que a Corte das Corujas é composta pelos filhos e netos das pessoas mais poderosas e ricas de Gotham.
A Corte das Corujas realmente existe?
A Corte das Corujas é uma organização secreta que aparece nas histórias em quadrinhos do Batman, publicadas pela DC Comics. Ela é formada por uma elite de famílias ricas e poderosas de Gotham City, que usam máscaras de coruja e controlam a cidade por meio de influência política, econômica e criminal. A Corte das Corujas também possui um grupo de assassinos treinados desde a infância, chamados de Garra, que executam suas ordens.
Mas será que essa organização fictícia tem algum fundamento na realidade? Existe alguma evidência histórica ou cultural que possa inspirar a criação da Corte das Corujas? Neste artigo, vamos explorar algumas possíveis fontes de inspiração para essa misteriosa sociedade secreta.
Uma das possíveis referências para a Corte das Corujas é a lenda urbana das corujas de Bohemian Grove, um acampamento privado localizado na Califórnia, Estados Unidos, onde se reúnem anualmente alguns dos homens mais ricos e influentes do mundo, como políticos, empresários, artistas e cientistas. Segundo a lenda, esses membros realizam rituais ocultos e conspirações em torno de uma enorme estátua de uma coruja, que simboliza o conhecimento e o poder. Alguns teóricos da conspiração acreditam que essa é uma forma de adoração ao deus Moloch, uma divindade pagã associada ao sacrifício humano.
Outra possível referência para a Corte das Corujas é a Ordem dos Illuminati, uma sociedade secreta fundada na Alemanha em 1776 por Adam Weishaupt, um professor de direito. A Ordem dos Illuminati tinha como objetivo promover o iluminismo e combater o obscurantismo religioso e político. No entanto, ela foi perseguida e proibida pelas autoridades da época, que temiam sua influência subversiva. Desde então, muitas teorias da conspiração surgiram sobre os Illuminati, alegando que eles continuam existindo e controlando os eventos mundiais por meio de uma rede oculta de agentes infiltrados em diversas instituições.
Uma terceira possível referência para a Corte das Corujas é a Skull and Bones (Caveira e Ossos), uma sociedade secreta estudantil fundada na Universidade Yale em 1832 por William Huntington Russell e Alphonso Taft. A Skull and Bones é composta por 15 membros por ano, que são selecionados entre os estudantes mais promissores da universidade. Eles se reúnem em um edifício chamado The Tomb (O Túmulo), onde realizam rituais e juramentos de lealdade. Muitos membros da Skull and Bones se tornaram figuras importantes na política, na economia e na cultura dos Estados Unidos, como presidentes, senadores, juízes e escritores.
Essas são apenas algumas das possíveis fontes de inspiração para a Corte das Corujas, mas existem muitas outras sociedades secretas que podem ter servido de modelo para essa organização fictícia. O fato é que a Corte das Corujas é uma criação artística que explora o fascínio e o medo que as pessoas têm diante do desconhecido e do poder oculto. Ela representa uma ameaça constante para o Batman e para Gotham City, mas também um desafio para o leitor que busca desvendar seus mistérios.
Reflexões sobre o filme do Batman: A verdade por trás da Gotham e suas sociedades secretas
O longa foi uma adaptação interessante da clássica história do herói, mas trouxe à tona um tema que eu gostaria de explorar mais profundamente: a verdadeira estrutura de Gotham City e como o filme abordou, ou melhor, escondeu a verdadeira face da cidade e seus poderosos vilões.
O enredo do filme foca bastante no Charada (ou Enigma, no original), que, como sempre, usa sua inteligência para expor as podridões da cidade. O filme, no entanto, toma um caminho curioso ao sugerir que a cidade é controlada pela máfia italiana, com figuras como Falconi, que representam os interesses de poderosos mafiosos, e o vilão do momento, O Pinguim, que também tem seu espaço nesse submundo. A trama gira em torno de falácias políticas, como a promessa de um fundo de milhão de dólares para crianças carentes, que acaba indo parar nas mãos dos mafiosos, usando o dinheiro para lavagem de dinheiro.
Mas, o que me chamou mais atenção foi uma falha no enredo. Para quem conhece de fato o universo do Batman, principalmente os quadrinhos, faltou uma abordagem crucial sobre o que realmente controla Gotham e suas instituições. Ao contrário do que o filme sugere, a cidade não é apenas dominada pela máfia italiana. Existe uma sociedade secreta muito mais poderosa e oculta: a Corte das Corujas.
A Corte das Corujas é uma organização secreta e altamente influente, que controla não só a máfia, mas também a polícia, o judiciário, e até os políticos. Sua presença é muito mais importante do que a máfia em si, e são eles que realmente manipulam os maiores vilões da cidade, incluindo o próprio Charada, o Coringa, o Pinguim, e tantos outros. Essa corte secreta, que poderia ser comparada a sociedades como os Illuminati ou a Maçonaria, é quem realmente comanda as ações de Gotham, mas o filme deixou essa camada de complexidade de fora, centrando-se apenas nos mafiosos.
Isso é um ponto fundamental! Se você é fã de Batman e já leu as histórias sobre a Corte das Corujas, sabe que ela tem um controle muito mais amplo sobre Gotham do que qualquer organização mafiosa. É uma sociedade secreta que infiltra e manipula todas as esferas da cidade, desde os políticos até os criminosos de rua. A forma como a máfia italiana é retratada no filme é interessante, mas é simplista e não faz justiça à real dinâmica de poder em Gotham.
Outro aspecto importante é a relação de Gotham com a nossa sociedade real. A cidade de Gotham, assim como nosso mundo, é um reflexo de um sistema corrompido, onde as mesmas figuras de sempre se mantêm no poder, perpetuando ciclos de mentiras e falsas promessas. O Charada, em sua jornada, deseja justamente expor a verdade, o que ele chama de “renovação”, mas o que vemos na prática é sempre mais do mesmo. A renovação prometida, seja por políticos ou pela justiça, acaba sendo uma farsa, pois os mesmos caras continuam dominando o sistema, enquanto a população sofre.
É uma crítica direta à sociedade moderna, onde, assim como no filme, os mesmos políticos continuam no poder, a corrupção está em todo lugar, e o povo acaba preso em um ciclo de miséria e engano. A corrupção está enraizada em todas as instituições — a polícia, o judiciário, e o governo — onde muitas vezes, quem deveria combater o crime se encontra, na verdade, trabalhando para os criminosos. Os policiais de Gotham, inclusive, aparecem como agentes da máfia, aceitando subornos e até protegendo a operação do crime organizado.
Essa analogia é clara: Gotham é uma versão distorcida da nossa realidade. O filme deixa claro que, embora a luta do Batman seja contra o crime, ele também está lidando com um sistema que não funciona. Os vilões não são apenas criminosos, eles são reflexos de uma sociedade falida, onde todos, de certa forma, estão interligados. Não importa o quanto você lute contra os vilões, se o sistema como um todo continuar falido, a sociedade estará sempre no fundo do poço.
A falha do filme, então, não está apenas na omissão da Corte das Corujas, mas na simplificação de um problema muito maior. Gotham não é apenas uma cidade dominada pela máfia, mas um microcosmo das falhas estruturais de todo um sistema que também reflete a nossa realidade. As mentiras, os golpes, e a farsa da justiça são os maiores vilões, e o Batman, apesar de ser um herói, acaba sendo um reflexo da nossa incapacidade de mudar as coisas por dentro.
Por fim, vale destacar que o filme também toca em um ponto importante ao abordar a questão da renovação política. O Charada, como mencionei antes, quer uma renovação, algo que desafie o status quo. Mas, assim como vemos em nossa própria sociedade, mesmo com as promessas de mudança, os mesmos caras continuam dominando. Nada muda. O ciclo se repete, e a renovação se torna apenas mais um jogo político para enganar a população.
No final, o que o filme nos mostra, mais do que uma história de super-herói, é uma reflexão sobre como as instituições estão falidas e como as grandes figuras de poder, seja na política ou no crime, controlam tudo. A corrupção, a manipulação e o poder secreto continuam a dominar a sociedade, e nós, como cidadãos, acabamos sendo jogados em um ciclo vicioso, onde nunca conseguimos escapar.
Gotham é o retrato de uma sociedade que nunca muda, sempre presa nas mãos das mesmas pessoas. Quem conhece o Batman sabe que, para vencer, ele precisa não só lutar contra os vilões, mas também contra o sistema. E, talvez, é isso que todos nós precisamos entender: a verdadeira luta está no sistema, não apenas nas figuras de poder.