Como eu descobri que o sistema é uma farsa
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O sistema é uma farsa. Essa é uma afirmação que muitos de nós já ouvimos ou até mesmo pensamos em algum momento de nossas vidas. Mas o que significa exatamente essa frase? O que é o sistema e por que ele é uma farsa?
Neste artigo, vou compartilhar com vocês a minha jornada de descoberta sobre o sistema de fé. Muitas pessoas me perguntam como eu cheguei a esse conhecimento e como eu me interessei por esse assunto. Bom, eu cresci em um ambiente católico, estudando em colégios religiosos. Desde cedo, eu tinha curiosidade sobre o passado e os ensinamentos da igreja. Lembro-me de uma vez, quando eu estava na sexta ou sétima série, que fui me confessar com um padre no recreio. Eu perguntei ao padre se ele tinha alguma prova de que Deus existia. Ele me respondeu que eu olhasse para o jardim e para as plantas, e que eu pensasse em como tudo aquilo foi criado. Ele disse que só Deus poderia ter feito tudo isso, e que o mundo era uma obra divina. Ele também disse que eu deveria ir mais à missa e à igreja, pois ele percebeu que eu não ia muito.
Aquela resposta não me convenceu muito. Eu continuei pesquisando sobre a igreja católica e sobre as outras religiões que existiam. Eu percebi que havia muitos interesses econômicos e políticos por trás das instituições religiosas. Eu vi que havia pastores multimilionários, que tinham filiais em vários países do mundo. Eu vi que a igreja católica tinha uma presença global, com uma sede principal no Vaticano e um líder supremo, o papa. Eu comecei a questionar toda a história política do Brasil, que foi uma monarquia e depois uma república. Eu vi que todos os primeiros presidentes do Brasil foram influenciados pela igreja católica.
O sistema é o conjunto de regras, normas, leis, instituições e valores que regem a nossa sociedade. Ele é responsável por organizar e regular as relações entre as pessoas, os grupos e os poderes. O sistema também define o que é certo e errado, o que é permitido e proibido, o que é justo e injusto.
Mas o sistema não é neutro nem imparcial. Ele é construído e mantido por aqueles que detêm o poder e os privilégios na sociedade. Eles usam o sistema para defender os seus interesses e para explorar e oprimir os demais. Eles manipulam o sistema para criar uma ilusão de democracia, de igualdade, de liberdade e de justiça.
O sistema é uma farsa porque ele não cumpre as suas promessas. Ele não garante os direitos humanos básicos para todos. Ele não distribui a riqueza e os recursos de forma equitativa. Ele não protege o meio ambiente e a vida no planeta. Ele não promove a participação e a representação popular. Ele não respeita a diversidade e a pluralidade.
O sistema é uma farsa porque ele nos aliena e nos divide. Ele nos faz acreditar que somos livres para escolher, mas na verdade somos condicionados e controlados pelo consumo, pela mídia, pela ideologia e pela violência. Ele nos faz competir uns com os outros, em vez de cooperar e se solidarizar. Ele nos faz odiar uns aos outros, em vez de se respeitar e se amar.
O sistema é uma farsa porque ele nos impede de sermos felizes e realizados. Ele nos impõe um modelo de sucesso baseado no dinheiro, no status, no poder e na aparência. Ele nos faz sacrificar os nossos sonhos, os nossos valores, os nossos talentos e as nossas paixões. Ele nos faz viver em função do trabalho, do lucro, da produção e do consumo. Ele nos faz esquecer do que realmente importa: o amor, a amizade, a família, a comunidade, a arte, a cultura, a espiritualidade.
O sistema é uma farsa e nós somos as suas vítimas. Mas nós também somos os seus agentes. Nós reproduzimos o sistema quando aceitamos as suas regras sem questionar, quando seguimos as suas normas sem resistir, quando obedecemos as suas leis sem protestar. Nós reforçamos o sistema quando ignoramos ou negamos os seus problemas, quando nos conformamos ou nos adaptamos às suas injustiças, quando nos calamos ou nos omitimos diante dos seus abusos.
O sistema é uma farsa mas nós podemos mudá-lo. Nós podemos desafiar o sistema quando questionamos as suas verdades impostas, quando resistimos às suas opressões cotidianas, quando protestamos contra as suas violações sistemáticas. Nós podemos transformar o sistema quando criamos alternativas coletivas, quando construímos redes solidárias, quando participamos de movimentos sociais. Nós podemos superar o sistema quando nos libertamos das suas amarras ideológicas, quando nos reconhecemos como sujeitos históricos, quando nos empoderamos como cidadãos conscientes.
O sistema é uma farsa mas nós somos a esperança.