AÇÃO, REAÇÃO E SOLUÇÃO
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Luís Eduardo Alló
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A dialética hegeliana é um método de raciocínio filosófico que busca superar as contradições entre teses e antíteses, gerando uma síntese que contém elementos de ambas. Esse processo é dinâmico e contínuo, pois a síntese se torna uma nova tese que pode ser contestada por uma nova antítese, e assim por diante.
A dialética hegeliana tem sido usada por diversos pensadores para analisar e interpretar a realidade histórica, social e política. No entanto, alguns críticos acusam esse método de ser uma forma de manipulação ideológica, que visa justificar o status quo ou promover interesses ocultos.
Uma das formas de crítica à dialética hegeliana é a teoria que consiste em atribuir a existência de um plano secreto e maléfico por trás dos acontecimentos do mundo. Segundo essa teoria, há grupos poderosos que controlam a economia, a política, a mídia, a ciência e a religião, e que usam a dialética hegeliana para criar problemas artificiais e oferecer soluções falsas, com o objetivo de enganar as massas e consolidar seu domínio.
Um exemplo de conspiração baseada na dialética hegeliana é a chamada "Nova Ordem Mundial", que seria um projeto de unificação global sob o comando de uma elite iluminista. Essa elite teria provocado guerras, crises econômicas, pandemias e desastres ambientais para gerar medo e instabilidade na população, e assim facilitar a aceitação de medidas autoritárias e restritivas da liberdade individual.
A conspiração pode parecer sedutora para algumas pessoas que buscam explicações simples e coerentes para os problemas complexos e contraditórios do mundo. No entanto, essa teoria também apresenta várias falhas e limitações, como:
- A falta de evidências concretas e verificáveis que comprovem a existência dos planos secretos e dos grupos conspiradores.
- A tendência a ignorar ou distorcer os fatos que não se encaixam na narrativa conspiratória.
- A dificuldade em explicar como os supostos conspiradores conseguem manter seu poder e sua coesão diante das divergências internas e das resistências externas.
- A ausência de uma visão crítica e dialética da realidade, que reconheça a diversidade, a pluralidade e a transformação dos fenômenos históricos, sociais e políticos.
Portanto, podemos concluir que a dialética hegeliana é um método válido e útil para compreender o mundo, desde que seja aplicado com rigor e honestidade intelectual. Já a teoria das conspiralçies é uma forma simplista e ilusória de interpretar o mundo, que pode levar ao fanatismo, ao dogmatismo e à alienação.
Quase todos os grandes eventos da história empregam a dialética hegeliana de:
Problema – fabricar uma crise ou tirar proveito de uma já existente, a fim de obter a desejada Reação de clamor público em que o público exige uma Solução que foi predeterminada desde o início.
Um exemplo da dialética hegeliana foi o “problema” da corrupção. A mídia é usada para reproduzir este problema, a fim de instigar uma reação (debate) no domínio público sobre a forma de lidar com ele. Tanto a oposição e o partido governante oferecem sua solução.
A solução aceita pela população foi o impeachment.