Como identificar os enganos do Sistema
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O Sistema dominante é o conjunto de ideias, valores, normas e práticas que sustentam o poder e a hegemonia de uma elite econômica, política e cultural sobre a maioria da população. Esse Sistema se manifesta em diversas esferas da vida social, como a mídia, a educação, a religião, a cultura, a política e a economia.
O Sistema dominante não é neutro nem natural. Ele é construído e mantido por meio de estratégias de manipulação, persuasão, coerção e violência que visam garantir os interesses e privilégios de uma minoria em detrimento dos direitos e necessidades da maioria. Essas estratégias são chamadas de enganos do Sistema dominante.
Os enganos do Sistema dominante são formas de distorcer, ocultar ou negar a realidade para criar uma falsa consciência nas pessoas e impedir que elas questionem, critiquem ou resistam ao Sistema. Os enganos do Sistema dominante podem ser classificados em quatro tipos principais:
- - Enganos ideológicos: são as crenças e valores que legitimam o Sistema dominante como natural, justo e inevitável. Por exemplo: o individualismo, o consumismo, o meritocracia, o neoliberalismo, o patriarcado, o racismo, etc.
- - Enganos informativos: são as formas de controlar, filtrar ou manipular as informações que circulam na sociedade para favorecer o Sistema dominante. Por exemplo: a censura, a propaganda, a desinformação, as fake news, etc.
- - Enganos emocionais: são as formas de influenciar os sentimentos e as emoções das pessoas para induzi-las a aceitar ou apoiar o Sistema dominante. Por exemplo: o medo, a culpa, a esperança, a alienação, etc.
- - Enganos comportamentais: são as formas de condicionar ou coagir as ações e as atitudes das pessoas para adaptá-las ou submetê-las ao Sistema dominante. Por exemplo: a repressão, a violência, a corrupção, a competição, etc.
Para identificar os enganos do Sistema dominante é preciso desenvolver uma postura crítica e reflexiva diante da realidade. Isso implica em questionar as fontes e os interesses por trás das informações que recebemos; em analisar os discursos e as narrativas que moldam nossa visão de mundo; em reconhecer os conflitos e as contradições que existem na sociedade; em buscar outras perspectivas e vozes que são silenciadas ou marginalizadas pelo Sistema; e em participar de movimentos e coletivos que lutam por uma sociedade mais justa e democrática.